Martinho Lutero
O coração do homem é como o mercúrio, tanto está aqui agora, como logo a seguir está noutro lugar, hoje assim, amanhã a pensar de outra forma.
Até aos quarenta anos o homem permanece louco; quando então começa a reconhecer a sua loucura, a vida já passou.
Quem não for belo aos vinte anos, forte aos trinta, esperto aos quarenta e rico aos cinquenta, não pode esperar ser tudo isso depois.
Deve-se doar com a alma livre, simples, apenas por amor, espontaneamente!
A mentira é como uma bola de neve; quanto mais rola, tanto mais aumenta.
No casamento, cada pessoa deve realizar a função que lhe compete. O homem deve ganhar dinheiro, a mulher deve economizar.
O mundo é como um camponês embriagado; basta ajudá-lo a montar sobre a sela de um lado para ele cair do outro logo em seguida.
A medicina cria pessoas doentes, a matemática, pessoas tristes, e a teologia, pecadores.
O coração do homem é como um moinho que trabalha sem parar. Se não há nada para moer, corre o risco de se triturar a si mesmo.
Os que amam profundamente, jamais envelhecem; podem morrer de velhice, mas morrem jovens. O amor é a imagem de Deus, mas não uma imagem da vida. É, isto sim, a verdadeira essência de toda a natureza divina, que fulga em bondade.
As boas obras não tornam bom o homem, mas o homem bom pratica boas obras. As obras más não tornam mau o homem, mas o homem mau pratica obras más.