Martinal
PILASTRA N' AMOUR
Oh! Estrutura massiva de concreto.
Suas vigas tem o poder de consertar o mundo.
Sua grandiosidade força é ao ponto de ser idolatrada mundialmente.
Quem diria à pilastra e à engenheira?
Imaginara quantos seres pensaram em ti hoje?
Imaginara quantos estudantes e expertises admiraram-te?
Imaginara quantas construções foram construídas por ti?
Em um mundo de infinidade de funções de uma simples pilastra.
Nem tão frágil para não desmoronar e nem tão grossa para não rachar.
Tu ergueras hospitais que abrigam doentes, prédios que são responsáveis pelo PIB e por ser o lar de famílias.
Tu viria casais se entrelaçando aos beijos em suas colunas mais baixas.
De fato nada a reclamar.
Contudo, pergunte aquele jovem, medonho, ao rancoroso casal de adolescentes que dirá que a pilastra foi a culpa do amor deles acabar.
Quem diria, tanta hipocrisia, para um mero pedaço de matéria-prima, inútil, adequado, fútil que um dia irá acabar.
Eu amei o pôr do sol,
Eu amei o zênite da lua,
Amei o brilho dos seus radiantes olhos,
Mesmo sabendo que eles não olhavam para mim.
Suas curvas aumentaram o batimento do meu coração, que dizia: "Não! de novo não!"
Adorei te conhecer,
Te querer, te conquistar e te perder.
No final disso tudo, percebi que era incrível aquele casal de hollywood se amando ao estilo American Way of Life.
Não sei se é por motivo cidadão, mas acho que esses amores só acontecem fora.