Marquês de Sade
Marquês de Sade nasceu no palácio de La Coste, em Paris, França, no dia 2 de junho de 1740. Estudou com preceptores e com dez anos ingressou no Lycée Louis-Le-Grand, em Paris. Com 14 anos entrou na Escola de Cavalaria e tornou-se subtenente do Regimento de Infantaria do Rei.
O Marquês de Sade passou grande parte de sua vida em prisões na França, por causa de seu comportamento libertino cometendo crimes de perversão e crueldade. Casado e com três filhos realizava festas em seu castelo e participava de orgias com atrizes e dançarinas. Em 1772 provoca um grande escândalo, em Marselha, quando participa, junto com seu criado, de uma orgia com quatro prostitutas, obrigadas a beber preparados alucinógenos.
Durante os períodos em que esteve nas prisões, escreveu obras controversas para os padrões sociais vigentes na época em que viveu. Seus textos eram considerados um ultraje à moralidade pública e à religião. O nome “Sade” deu origem ao termo “sadismo” usado para descrever as cenas de crueldade e de tortura descritas na maioria de suas obras.
Entre suas obras destacam-se: “Diálogo Entre um Padre e um Moribundo” (1782), “Os 120 Dias de Sodoma” (1785), “Os Infortúnios da Virtude” (1788) e “Crimes de Amor” (1800). O Marquês de Sade passou seus últimos dias de vida em sanatórios, onde organizava espetáculos teatrais para os doentes. Faleceu em Saint Maurice, França, no dia 2 de dezembro de 1814.