Marquês de La Fayette
Marquês de La Fayette, título de nobreza de Marie-Joseph Paul Yves Gilbert du Motier, nasceu no castelo de Chavaniac, na França, no dia 6 de setembro de 1757. Ingressou na carreira militar e em 1777 viajou para os Estados Unidos, como voluntário e comandante das tropas revolucionárias da América do Norte, para lutar contra os ingleses. Devotou sua vida à Revolução Americana durante a Guerra da Independência. Se distinguindo em várias batalhas e recebeu a patente de general.
Em 1779, em meio à guerra, voltou à França em busca de reforços. Retornou com 6 mil soldados para lutar ao lado dos colonos. Em 1781 conheceu a glória quando derrotou o comandante inglês, Lorde Cornwallis, em Yorktown, na Virgínia, e pôs fim ao domínio britânico.
Em 1782 La Fayette voltou para a França. Juntou-se ao grupo de nobres menores, constituído por aqueles que exerciam cargos jurídicos e por oficiais do exército, chamados de “nobreza de toga e espada”. Em 1789 foi eleito para a assembleia dos nobres para tentar ajudar a resolver os problemas da crise fiscal francesa. Foi eleito vice-presidente da comissão que elaborou a redação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que expressava os ideais da Revolução Francesa.
Como soldado da Revolução, não se ajustou em nenhuma facção. Foi nomeado comandante-chefe da Guarda Nacional Francesa. Durante os conflitos, ordenou que a tropa disparasse contra os manifestantes sendo então perseguido pelos jacobinos. Depois, ao discordar dos republicanos, fugiu para a Holanda. Chegou a ser preso pelos austríacos, quando passou cinco anos na prisão.
De volta à França em 1815, na reestruturação da monarquia. Em 1830 participou da Terceira Revolução que contribuiu para a queda de Carlos X e a ascensão ao trono de Luís Filipe. Ligou-se à oposição, votando ao lado dela até sua morte. Marquês de La Fayette, título que herdou do pai, faleceu em Paris, França, no dia 20 de maio de 1834.