Marliro Fernandes Souza Brito
Vida, vida minha...
Me diga ó vida amargurada,
Porque me fizeste sofrer;
Por que pulsa tão forte meu coração,
Por que não aparta de mim a solidão.
Me diga ó vida sangrenta,
Por que a dor se faz
Proveniente do meu ser,
Por que me sinto incandescente
Longe de você
Vida amarga... me diga
O deve se fazer para não
Ver mais o meu ser se interpor
Em tanta angustia e solidão.
Em tanta desilusão...
Vida minha, vida minha,
Porventura, não me aprontei
Nem me fiz concessões para
A minha vontade me extrapolar,
E meus anseios me controlar...
Á vida subsidiada à desilusão
Quanto rancor mora em te,
Quanto saúda minha agonia a
Tua viagem vazia...
Apareça, viva-me a esperança
De todas as amarguras, viva-me
Dê-me a chance de viver e vê-la
Brilhar em instantes concessivos
A magnífica arte de amar-te.