Mário da Silva Brito

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As amantes nunca pensam que vão ser abandonadas. E, no entanto, para isto foram feitas.

Não somos nós que perdemos tempo. É o tempo que nos perde.

Quem muito pensa no futuro perde o presente.

Céleres, as estrelas caem do céu.
Tu as recolhes, uma a uma,
– ó segadora de luzes.
Ilumina com elas a noite
de tua cabeleira longa.
E fica assim, imóvel, risonha,
diante de mim deslumbrado
– mito cintilante do amor.

Mário da Silva Brito
Jogral do frágil e do efêmero: poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
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