Marina Lemos

⁠Morte
Morte
Morte
Eres tão estranha para mim
Ao mesmo tempo, tão viva em mim
Não consigo sentir seu término, seu fim
Porque será que me amedronta?
Porque será que é tão estranha para mim?
Não consigo te entender
É como se fosse um vale sombrio sem fim

⁠É preciso ter coragem e amadurecimento para entender a fase de transição e seguir o caminho do coração

⁠Olhar além do concreto
Além das aparências
É uma forma de ver a beleza da vida

⁠Fixar em meus olhos
Buscando ver a alma
Mascarada pelo medo
Medo de se mostrar em um mundo onde tudo é capital "money"
Quem somos nós?
Será que somos mera aparência?
Porque banalizar o "Eu"
Esse "Eu" com sua riqueza única mas perdido entre padrões e crenças coletivas ultrapassadas

⁠Saber acolher a beleza da vida
Saber aproveitá-la
É este o caminho para uma vida plena