Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "escalando montanhas"
Uma das maiores artes de ser e viver é saber abrir mão das realidades que não servem mais, como o rancor, a inveja, para receber com gratidão uma nova realidade, e depois abrir o coração para se doar com amor.
É possível ouvir as palavras que o coração murmura, gosto de ouvir essas palavras. Olho no espelho e me vejo. Não consigo fugir de mim mesma. Descubro algumas de minhas qualidades, de meus talentos, de meus dons...
Incertezas podem até assombrá-lo, mas nada destrói a vontade de vencer, quando nos dispomos a encarar os desafios corajosamente.
"Há muitos sentimentos em nosso ser,mas muitos morreram ao longo do nosso caminho"(.Marilina Baccarat De Almeida Leão)
Mora em nós o sentimento de querer amar, no sentido dessa busca de harmonia com tudo e com todos que tanto amamos.
. Sempre que ganhamos um grande revés, temos a chance de fazer tudo diferente e sermos vencedores. Podemos aprender com as nossas derrotas.
Mudar nosso estilo de vida e a maneira de viver, com a ajuda de alguém, seria ideal. Mas se pudermos começar de novo, com nossas próprias pernas, vai valer a pena
É possível ouvir as palavras que o coração murmura... Por que choras?... Se eu pudesse, faria das suas lágrimas brisas de alegria, doçura e encanto. Pediria ao sol que nunca deixasse de brilhar sobre seus campos, que deveriam ser cobertos de flores pelas manhãs.
"Num cantinho da floresta, o Outono toca flauta para que as folhas dancem".(Marilina Baccarat De Almeida Leão).
É chegada a hora de deixarmos de lado os padrões internos que, muitos insistem em tratar como verdades absolutas. Esquecer os velhos conceitos e se abrir para o inesperado.
É preciso abrir janelas, muitas janelas! A vida oferece muito mais aos que aprendem a sair de si mesmos e se arriscam na direção dos outros. Abrir as janelas é, também, expandir fronteiras, aprender novas vivencias, degustar outros sabores e vencer os obstáculos.
Quando a tristeza nos abater e não soubermos vencê-la, temos que ter passos de valentia, sendo visionários como a águia. Se não formos assim, é bem provável que sejamos engolidos pela sutileza dos artrários e a força da ventania poderá nos carregares con.
Quando a tristeza nos abater e não soubermos vencê-la, temos que ter passos de valentia, sendo visionários como a águia. Se não formos assim, é bem provável que sejamos engolidos pela sutileza dos ares contrários e a força da ventania poderá nos carregar.
Há coisas que acontecem para nos fazer mais experientes, mais maduros. Podem servir como escaladas durante o nosso viver.
Ah! O tempo, sempre ele, passando por nossa mente. Em um instante momentâneo,ele nos leva a lugares que, muitas vezes, não gostariamos nem de chegar perto.
Ah! Tempo que sempre passa e não percebemos, passa como um simples vento ao cair da tarde, passa como nuvens, que não conseguimos alcançar em cada movimento.
Algumas pessoas não passaram, mas sim vieram para ficar e se instalaram em nossos corações, fazendo neles sua morada. Construíram alicerces com raízes tão profundas, que jamais serão arrancadas e permanecerão para sempre em nossas vidas.
BOAS LEMBRANÇAS.
Não que não tenha saudades da aurora da minha vida, como escreveu Casimiro de Abreu. Mas o que mais tenho são boas lembranças. Faltam poucos meses para eu completar mais um ano de vida. E estou adorando! Pessoas falam das coisas boas do passado, de como a vida era melhor, da saudade que ficou para trás, mas não dizem a idade, por estarem envelhecendo. Mas eu gosto dessa maturidade que a maior idade me proporciona. Refletindo sobre essa poesia de Casimiro de Abreu, penso que o presente e o futuro me instigam e me alegram muito mais do que a saudade do passado.
Ao contrário de Casimiro, eu não tenho saudades da aurora da minha vida, porque naquele tempo eu tinha vivido muito pouco! Experimentado tão pouco! O tempo foi passando e a cada novo dia algo novo ia sendo acrescentado à minha vida, algo que ajudava a me lapidar, me forjar, me afiar, formar essa pessoa que agora sou em plena maturidade. Bem diferente do que era na adolescência. Achava que sabia tudo!Não passava de uma meninona brincando de casinha.
Estou feliz, pois aprendi muito com essa coisa fascinante que há sobre a face da terra, que é o ser humano. Durante esse aprendizado, abracei muitas pessoas, consolei gente triste, caminhei com muitas, conversando sobre coisas sérias e coisas divertidas. O que adianta ter saudades “dos anos que não voltam mais”. Tudo o que vivi até aqui, foi só aprendizado. Mas tenho certeza que os meus próximos anos me reservam muitas coisas espetaculares para viver e aprender muito.
A nossa vida vai passar como um vento que sopra no cair da tarde, por isso,temos que viver, cada dia da nossa vida, um novo aprendizado. Assim, quando chegarmos ao finalzinho da nossa jornada, vamos saber que o entardecer da vida terá sido muito mais bonito do que a aurora da nossa vida.
Sinto saudades de caminhos, que percorri no passado e que se tornaram caminhos perfeitos, onde não restaram mágoas, nem rancor e muito menos tristeza.Vivencio os caminhos passados e vejo que restaram doces lembranças dos rostos, que nos acompanharam nas andanças por caminhos, que foram reais, de uma realidade equidistante, mas muito presente em minha mente.
Fiz um acordo com o tempo, combinei com ele, pois vai fazer frio por esses dias. Pedi para que ele passe bem devagar e me deixe ver os ipês, que ainda estão floridos, neste final de outono. Que ele me deixe admirar as flores de maio
Hoje vou me despedir do Outono. Quero muitas flores, na porta de entrada, muitas flores, para que a porta de entrada fique toda colorida, colorindo o meu umbral.
Quero ver flores pela casa toda, enfeitando cada canto, perfumando cada cômodo, enchendo minha alma de alegria, para que eu possa enfrentar o inverno, que se aproxima.
Andei ouvindo a voz do tempo, contando-me coisas antigas, como se ele tivesse retrocedido. E eu, buscando lá atrás, dentro dos sonhos, o que realmente me interessa...
Que o tempo, este senhor que tudo pode, me permita, não me prender ao tempo, para não confundir, achando que a felicidade ficou para trás.
Apesar da cor cinza, que vem com o inverno, a tristeza não terá oportunidade de entrar, terá que ir embora com essa mania, que ela tem, de sujar tudo de cinza, pisando em silêncio, amassando com seus pés pesados as alegrias, pois o outono só deixou alegria e a saudade, vai ficar!