Mariano Ribeiro
O otimista admira uma flor
O pessimista reclama do espinho
O otimista compartilha amor
O pessimista se fere sozinho
Autor: Mariano Ribeiro
A vida precisa de prosas
As prosas dão valor a vida
A vida vira um mar de rosas
Quando as prosas são comedidas
Sempre que possível pratique o bem, mas sempre com espontaneidade.
Não espere retorno de ninguém, faça sempre por generosidade.
O ser humano está muito dividido,
poderíamos ter sempre os mesmos ideais.
Porque não somos mais unidos,
se todos somos iguais?
Trate uma criança bem,
se possível, dê um presente.
Pergunte se ela tem passado bem, e seu futuro será diferente.
O político se preocupa com poder
Quer seu direito, esquece do seu dever
Ele não tá nem aí pra você
Molham as mãos e rezam pra não chover
Drogas matando viciados, crianças vivendo na rua, mas o homem está preocupado em saber o que se passa na lua.
A vida tem cheiro de prosa, a prosa tem cheiro de vida. A vida tem cheiro de rosa, a rosa cheiro de margarida.
Nossa vida é uma viagem diária, não sabemos o destino final. As vezes anda, outras para, depende muito do sinal.
Ande sempre pra frente, esqueça que pode usar a ré, de bom combustível se alimente, e DEUS não te deixará a pé.
Estradas perigosas surgirão. Umas longas, outras pequenas, mas no fim dessa peregrinação, o importante é fazer valer a pena.
DEUS nos criou para amar, mas os homens preferem a guerra.
ELE nos ensinou a procriar, mas eles destroem nossa terra.
Mariano Ribeiro
JESUS propaga o amor
Que estejamos sempre em paz
Independente de raça, credo ou cor
Porque somos todos iguais
Sucesso é um processo demorado, não se conquista através de atalhos. Normalmente ele está atrelado, a uma palavra chamada trabalho.
Respeite qualquer religião, quem ora pra Deus ou pra Javé.
Se ateu é a opção, se é da umbanda ou do candomblé.
Cada um conduz sua vida, desde os tempo de menino.
Seus pais te mostram o ponto de partida, e você é que traça o destino.
A beleza te abre portas,
mas nem tudo se resume a aparência.
Na verdade o que mais importa,
é a sua competência
No Rio a violência é brutal
Cada um protegendo sua vida
Quem procura fugir desse mal
Pode achar uma bala perdida
No outono te quero amor
No verão quero queimadinha
Na primavera te quero uma flor
No outono te quero só minha
A vida é pra quem tem fé
Pra quem cai, levanta e fica de pé
Pra quem anda pra frente, não usa a ré
Pra quem é malandro, não um mané
Pra quem quer somar, não divide com um zé
Pra quem se identifica com esse rolé
Aquele abraço, o meu axé
Uma Cidade violenta demais
Cinco governadores foram presos
E o prefeito se chama Paes
Bandidos a vontade na rua
Ninguém fica mais surpreso
O policial que tinha que prender
Na verdade está preso
Tem lugar faltando água
Outros luz não têm
O ônibus sem ar condicionado
Sete contos custa o trem
Buraco pra todo lado
Cracudos a moda Bangu
Lá na caixa dos correios
Já chegou meu IPTU
Eles tomam nosso dinheiro
E nós tomamos um rum
Deixa a vida me levar, já dizia Pagodinho
Mas que seja devagar, mandou o velho Martinho
Com sua lucidez, Aragão pediu pra cantar
Fundo de Quintal, queria ir embora
Mas o show tem que continuar
Caminhe sempre pra frente
Impulsione seu motor
Use o freio se for conveniente
Mas nunca o retrovisor
No Rio o que não falta é rubro negro
Outra parcela ama o tricolor
Há fanáticos vascaínos desde cedo
Mas o Botafogo é o meu amor
Me amarro em ter liberdade
Criar laços até que rola
Aperta, pode dar saudades
Preso me deixa pistola
Ao meu anjo da guarda pedi proteção
Que S. José esteja sempre comigo
Roguei para S. Sebastião
Que S. Jorge me proteja dos inimigos