Mariana Salomão Carrara

Encontrados 9 pensamentos de Mariana Salomão Carrara

⁠É importante para as tragédias que elas sejam descobertas imediatamente, porque cada segundo que elas passam ocultas vira um ano a mais de luto, isso é um capricho que as desgraças têm.

Mariana Salomão Carrara
Não fossem as sílabas do sábado. São Paulo: Todavia, 2022.
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⁠Homens que não sabem ocupar o espaço que recebem, ou murcham ou transbordam, exorbitantes.

Mariana Salomão Carrara
Não fossem as sílabas do sábado. São Paulo: Todavia, 2022.
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⁠Não é que o tempo diminua a saudade, o que ele faz é diluir a memória.

Mariana Salomão Carrara
Não fossem as sílabas do sábado. São Paulo: Todavia, 2022.
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⁠O choro é uma chuva que dói.

Mariana Salomão Carrara
Não fossem as sílabas do sábado. São Paulo: Todavia, 2022.
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⁠Então talvez morrer fosse isso, não estar mais, deixar as coisas correndo sem estar presente em nada, e isso era imensamente pior que não existir.

Mariana Salomão Carrara
É sempre a hora da nossa morte amém. São Paulo: Nós, 2021.
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⁠Uma das muitas crueldades da morte é soar evitável, condenar os sobreviventes a permanecer estagnados, refazendo mentalmente as últimas condutas numa espécie de máquina do tempo insistente e ineficaz que ao mesmo tempo em que tenta destecer o passado vai moendo na outra ponta qualquer tipo de futuro.

Mariana Salomão Carrara
É sempre a hora da nossa morte amém. São Paulo: Nós, 2021.
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⁠Essa é uma das crueldades do mundo, você não se torna uma mulher sem filhos, você é para sempre algum tipo de mãe, porém de filho nenhum, a mãe que não deixou um filho existir.

Mariana Salomão Carrara
É sempre a hora da nossa morte amém. São Paulo: Nós, 2021.
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⁠As pessoas, quanto mais crescem, mais têm medo de tropeçar e cair de suas pequenas alturas.

Mariana Salomão Carrara
A árvore mais sozinha do mundo. São Paulo: Todavia, 2022.
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⁠Eles sabem tanto de amor, o amor tem dessas coisas, que é manter viva do lado de casa uma árvore venenosa que só quer acabar de viver.

Mariana Salomão Carrara
A árvore mais sozinha do mundo. São Paulo: Todavia, 2022.
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