Maria Konnikova
A mente mais poderosa é a mente quieta. É a mente que está presente, reflexiva, consciente de seus pensamentos e de seu estado.
Somos péssimos em buscar evidências que desafiem nossas próprias crenças, mas outras pessoas nos fazem esse favor, assim como nós somos bons em encontrar erros nas crenças das outras pessoas.
Uma mudança na perspectiva, na localização física, simplesmente força a atenção plena. Ela nos leva a reconsiderar o mundo, a olhar para as coisas de um ângulo diferente. E às vezes essa mudança de perspectiva pode ser a faísca que nos ajuda a gerir uma decisão difícil ou que engendra criatividade onde não existia antes.
Nossa educação pode parar, se assim escolhermos. Nossos cérebros nunca o fazem. O cérebro continuará reagindo à maneira como decidimos usá-lo. A diferença não é se aprendemos ou não, mas o que e como aprendemos.
O que quer que eu pense sobre Deus, acredito na aleatoriedade. No barulho do universo que se move sem se importar conosco, nossos planos, nossos desejos, nossas motivações, nossas ações. O ruído que existirá independentemente do que escolhemos ou não escolhemos fazer. Variâncias. Chances. Aquilo que não podemos controlar, não importa o quanto tentemos. Mas você realmente pode nos culpar por tentar?