Maria Fernanda Rocha
Talvez eu seja uma pessoa incerta,não sei. Ultimamente tenho tido algumas dúvidas em relação a coisas que não faço ideia do que sejam. Queria descobri-las. Aliás não,deixa isso pra depois. Preciso resolver muitas coisas,as quais,no momento,não me recordo muito bem.
Não é que eu esteja insatisfeita. É que a sua insatisfação em tentar me satisfazer faz com que pareça[...]
E é aí que começa a me satisfazer tal insatisfação. E como me satisfaz.
Cansei de parecer interessada no que deveria me interessar,cansei de amar apenas o que me ama ou o que eu deveria ter que amar.Já não me interessa mais poupar-me do que não me faz bem. A realidade é que eu devo sentir o que tiver que sentir... Então, deixa acontecer,não como deveria,mas sim como tiver que ser.
Não se vive sem errar,sem tentar,e é claro,sem acertar.Mas assim como nem sempre se acerta,é verdade que nem sempre se erra.Então,como saber se vou ou não errar sem nem ao menos tentar? Muitas vezes o que parece ser errado,pode(porquê não?)vir a ser o certo.Oras!
Parafraseando um ditado popular,"nem tudo que parece ser,é!"
Há dias em que o sentido da vida se perde com o movimento da ventania que essa vida nos revela.
Mente aberta,corpo solto,coração fechado. Um livro,uma música,um folhetim,uma conversa... Serve de tudo,sabe? Só preciso espairecer,colocar a cabeça e as ideias em ordem,refletir sobre os atos... Perceber o quão fui errada,mas também,ora, ninguém me deu um manual ensinando a lidar com essa vida.Não sabia,estou aprendendo,nunca acerto.Estou tentando aprender.
Continuo na mesma,volto ao começo.
Há dias em que o sentido da vida se deixa perder com o movimento da ventania que essa vida nos revela.