Maria Aparecida de Freitas Rocha Vitório

⁠Falácias da Cida

Todas as manhãs, caminho solitária, rumo ao incerto e desconhecido, mas não olho para o começo, só sigo enfrente, mesmo que a vida me odeie e me arrebente, meu cérebro trabalha muito para que eu firme, aguente.
Parece que sou insensível e má, pessoa que não sente, mas sou apenas um ser que pensa diferente, choro de felicidade e sorrio de tristeza, não sei se isso é pertinente, mas eu nasci fruto de uma aguardente, por isso tudo que faço, tem olhares me julgando, parece que tenho um monte de parentes.
Sorte triste essa minha, em vez de eu ser contente, vivo com medo permanente. Se acha que exagero e complico, fica um segundo na minha pele e veja como é uma constante batata quente.
A quem goste e quem me deteste, mas me conformo, nada é flores nesta vida da gente, procuro ser um ser decente, mesmo com problemas, encaro a vida com coragem e sorridente.
Falo com a minha vida, bora seguir, porque para a frente que se anda e não tem uruca que vai me barrar e nem gente que vai me dominar, pois eu sei o que quero e o que tenho em mente, sei que o que planto vou colher, e se a semente for boa, posso até florescer.

Muito obrigada.
Cida Vitório
29/06/2023