Margo mendes
Sobrinhos são filhos que não geramos, mas que amamos como se fossem. Ser tia é ter uma noite tranquila de sono e um dia repleto de travessuras, tentamos ao máximo sempre deixa-los felizes, seja com aquele sorvetinho escondido dos pais durante a tarde ou aquele docinho logo cedo. Ser tia é pular, dançar, cantar, é deixar de ir para a festa no domingo para leva-los ao parque. São replicas dos nossos irmãos quando pequenos, são lembranças dos nossos pais, é a nossa infância refletida na vida adulta. É o amor que nunca vai ter fim, um pedaço do que somos, uma mistura de mãe, pai, irmão, avô, avó, tia, tio. No nosso coração sempre serão aqueles anjinhos que conhecemos desde o nascimento, vamos sempre tentar protege-los do mau, nunca esqueceremos daquele rostinho triste logo depois de levar uma bronca dos pais, aqueles olhinhos brilhantes que gritavam para que pegassemos no Coló e aqueles sorrisos que diziam por si só. Eram longas horas de conversa mesmo que dessa conversa só saísse um AAA ou uns gritinhos em forma de palavras. Foram muitas fraldas trocadas, muitos choros consolados com um " vai ficar tudo bem" e claro com a ajuda de uma fada madrinha; a chupetinha que sem sobra de duvida é o seu primeiro amor.