Marcus Patrick P.
Hoje tua falta eu senti
Pois ontem não te vi
Hoje outra vez tentei
E fiz de conta que te esqueci
Mas hoje eu percebi
Que ontem eu só queria estar perto de ti
Ele ouvia...
Chuva cair sobre o telhado
Ele sentia...
O vendo leve, gelado
Ele queria...
Ver a neve pintando de branco, o verde gramado
Ele sabia...
E como, sonhar acordado
Era chegada a hora
Calmo se aproximava o fim
O desconhecido lhe esperava do lado de fora
Lentamente no nevoeiro o menino se perdeu
Se foi e nem disse adeus
O silêncio enfim
Eu quero acreditar
Eu quero sim
Quero continuar
Lutando até o fim
Eu quero sonhar
Com a felicidade, ou algo assim
Eu quero deixar
Em você um pouco de mim
O vento vai o vento vem
Quanto tempo ainda se tem?
Tristeza a gente disfarça
Mas no fundo sempre é saudade de alguém
O tempo voa, a vida passa
O vento vai o vento vem, quanto tempo ainda se tem?
Procurei entre tantos sorrisos te encontrar
Procurer em cada cada esquina
No fundo do mar
Procurei um sorriso de menina
Em teu olhar
Pegou sua mochila e saiu...
Algumas coisas pra levar
Um caderno pra escrever, seu violão
e alguns trocados pra comer
Um menino pobre indo embora do sertão,
pedir carona rumo à Belo Horizonte...
Viver a vida pra cantar
E quem diria lá encontrar,
a dona do seu coração
Meu sorriso disfarça
Tudo o que não tenho coragem de dizer
Teu sorriso afasta
Toda a tristeza que sinto sem te ver
Somos assim
Amor e saudade
Sentimento sem fim
Pois tudo que é verdadeiro começa na amizade
No silêncio da noite...
A soldão bate a porta
E a alma sente
No silêncio da noite...
O coração transborda
Melancolia simplesmente
No silêncio da noite...
A tristeza se transforma
Em um sentimento benevolente
De madrugada tudo sempre faz tempo
Da janela eu ouço passar o vento
De madrugada eu só escrever
Tudo o que não cabe em mim
E talvez dormir sem saber
Que do nada
Chegou-se o fim
E o sorriso de Lisah ganhou vida,
ao entrar no jardim das palavras.
Seu coração batia intensamente,
impulsionado pela emoção,
da alma que cantava alegremente...
Uma menina de 12 anos que tinha como proposito de vida,
o amor pela leitura
Quantos mundo existem em um só lugar?
Em quantos lugares um desses mundos pode te levar...
Na rua tem uma lua...
Cor de laranja
Que foi pintada pelo sol,
ou pela imaginação de uma criança
Na rua tem uma lua...
Até parece que o sol esqueceu de ir embora
Mas na vontade da tua lembrança,
foi a saudade que bateu a porta,
e a tristeza ficou do lado de fora
O tempo passa, a vida muda,
e as pessoas também
Mas poucos assim como eu, ainda lembram e sentem saudade,
dos bons tempos, das velhas amizades
E aquele amigo(a) de infância...
Que ontem jogava bola, nos tempos da escola, e hoje cresceu
Mas poucos assim como eu, ainda não esqueceu...
E hoje aqui estamos, nem somos mais lembrados pela maioria
Mas na verdade nem importa, pois no fundo eu já sabia...
Que poucos assim como eu, a sua verdadeira essência não perdeu
Escrevi um poema,
que falava de amor,
e de um menino apaixonado...
Nele dizia:
Ah, se eu pudesse, estar do seu lado
quando o sol se por
Ah, se tudo fosse tão simples, quanto complicado
A felicidade custa caro
E to sem dinheiro pra pagar
Meu cartão ta bloqueado
Não tem como parcelar
Já tentei cheque pré-datado
Mas não querem consultar
Pra que tanta burocracia
Vou tentar em outro lugar
Eu prometo que pago em dia
Mas ta difícil confiar
Quanto custa a felicidade
pra quem não deixa de sonhar
Seus passos apressados esmagavam a neve que caia, sobre a rua do silêncio, na madrugada fria.
Uma menina e um poema:
‘Eu quero acreditar
Eu quero sim
Quero continuar
Lutando até o fim
Eu quero sonhar
Com a felicidade, ou algo assim
Eu quero deixar
Em você um pouco de mim’
Muita neve, uma casa e um melhor amigo
Uma menina, um poema e o amor não correspondido
Aquele foi seu ultimo dia, aquela era sua ultima noite, e no fundo ela sabia.
Uma sonhadora de 14 anos... Seu nome era Sophia
E a escuridão se fez presente
Um lugar distante, uma floresta sombria
Mas Nicholas seguiu em frente
Sem saber o que se escondia
Se foi sem dizer adeus, no limbo absoluto ele se perdeu
Para nunca mais ver a luz do dia
Escrevo diante de um copo de café: Quente, amargo e doce
Quente como meu coração,
na espera de um amor que o faça transbordar
Amargo como a saudade,
de tudo o que se foi e não vai mais voltar
E doce como a vontade,
da inspiração que sempre chega calma, devagar
Papel, caneta e um copo de café pra pensar
Foram vocês que me fizeram sonhar
Foi com vocês que inspiração pude encontrar
Foram vocês que me tiraram desse pequeno mundinho
Foram vocês que me deram muito mais do que amizade, me deram abrigo
Foram vocês minhas melhores companhias sempre quando estive sozinho
Foram vocês meus melhores amigos
Quem sabe eu me perca na escuridão de uma incerteza
Mas que eu encontre luz no brilho do teu olhar
Quem sabe eu me perca na solidão tanta tristeza
Mas que eu encontre conforto quando te abraçar
Quem sabe eu me perca sem saber para onde ir
Mas que eu te encontre depois de dormir
Pra nos meus sonhos a gente se amar
É como se você fosse o sol a cada manha
Quando te vejo os pássaros cantam,
até o verde tem mais cor
A vida faz mais sentido,
a gente tem mais amor
Mas quando você não está aqui,
é como um dia cinzento
Tudo fica tão sem graça,
a vida quase para no tempo
E não importa o que eu faça,
a saudade invade, transborda por dentro
As nuvens continuam chorando,
pelo mesmo motivo de sempre
E as lembranças vão ficando,
com saudade da gente
A chuva cai, o tempo vai passando
E eu continuo esperando,
te ver entrar pela porta da frente