Marcos Kazushi Nomura
Eu ainda prefiro apreciar o meu silêncio. Nele eu consigo escutar a voz da minha alma, a única que devo obedecer.
Aquilo que desejares encontrar no seu ponto de chegada, dependerá apenas dos motivos que lhe impulsionaram no seu ponto de partida.
Há um tumulto dentro de mim. É o amor que sinto, silenciando as palavras. Pois elas, não podem decifrá-lo.
Me encontro agora entre delírios que se ocupam na idéia, que renascer só faria sentido, se fosse para amá-la novamente.
Amar-te é observar a fusão do amor absoluto com o desejo insaciável.E, em seguida, apreciar a explosão das diferentes sensações que me causam.
De repente sinto minha pulsação aumentar, uma alegria que vocifera em tom de sorriso.E finalmente, um alívio absoluto veste minha alma quando descubro que é o amor murmurando pelo seu nome.
Meus olhos reagem contra a inquietação da minha memória. Percebo uma lágrima gritante inudando o vazio daquilo que já não se espera mais respostas. Denomino este momento com a palavra: saudade.
Se permitires que seus passos sejam impulsionados pela dúvida, certamente não chegará a lugar algum.
Observe a convivência entre seus erros e seu passado. Mas, contemple apenas a sua coragem de sobressaltá-los.
No mesmo tempo em que existe uma pequena semelhança, existe também uma grande diferença, entre lembrar do passado e viver dele. Perceba isso!
Se convença de que não podes escolher o que escutar. Mas, alivie-se por poder escolher o que aceitar.
Em um ato heroico, a emoção disputou igualdade contra qualquer tipo de argumento. E uma nova visão sobre o amor pôde ser contemplada.