Marcos Cavalcante
Até mesmo as coisas mais importantes tornam-se pequenas em nome da felicidade. Até que ponto essa importância vale a pena? Nem sempre o que achamos importante é o necessário para permanecer vivo. Na verdade a importância dada a certas coisas é nada mais que um cordão umbilical que foi difícil de cortar, difícil mais por conta da acomodação e medo, e não por culpa da lâmina cega que não é capaz de corta uma ligação. É possível viver sem esse cordão que liga o bebe a mãe, nos somos a prova viva disso.
Ir a igreja ou ser bom?
Para os cristão religiosos praticante, parece que é mais importante ir a igreja que acreditar em Deus, ter fé e ser do bem. O que me vem a mente é que são programados para ganhar corpo presente em seus santuários, e não em ganhar almas para Jesus
Então isso é uma crítica ao criador de todas as coisas, inclusive da distancia? Saudade é melhor do que caminhar no vazio,sem nada do que lembrar. É necessária para dosar nossa vida, é necessário para que tenhamos boas lembranças. Não é pela distancia que é possível medir o quanto estamos longe, mas sim pelo pensamento, se pensa logo está perto, é só sentir. O convívio é feito também de silencio e de sinuosa distancia. Tem que aprender a lidar com ela. Madre Teresa dizia em sua jornada de caridade pelo mundo, que é fácil amar o que tá longe, o intangível, o difícil é olhar pra si mesmo e amar o que estar perto. Quanto a distância, perceba, somos valorizados quando ela precede a saudade. No fim, todo encontro é uma despedida
Deixe ao outro a opção de escolher, e fique com a certeza de que ele fez a escolha que queria e não a que você desejava.
Todo encontro também é uma despedida, costumo a dizer que ela pode ser a última, por isso tenhas certeza do que farás, do que dirás nesse encontro, talvez não tenha a chance de dizer novamente.
É por causa das aparências estéticas, que os adornos são utilizados em sua maioria como esplendor para afirmar a ignorância que já se tornou intrínseca ao corpo que o recebe. Esqueceram-se da cultura, da identidade dos adereços, restou somente a busca da beleza que parece que não é possível vê-la nos porões da alma, que já não é tão bela.
O começo de uma história sempre anseia por uma pergunta, como será daqui pra frente? Se ela não foi dita com palavras, são ditas pela ausência dela
Mais um ciclo encerrado! E vem aquela sensação. Começar outro? Depois de sucessivas tentativas fracassadas? Talvez eu seja difícil, mas quem disse que seres humanos são fáceis de entender? Talvez meu pecado seja querer mais, viver uma aventura sempre, sonhar alto, voar alto. Talvez meu pecado seja esperar ser compreendido, assim como faço questão de entender e compreender todos e tudo. Talvez minha personalidade dramática, orgulhosa, me deixe distante das pessoas. Provavelmente eu não sou tão bacana quanto dizem, ou minhas piadas são sem graça. Talvez esperem muito de mim quando o que tenho pra oferecer é pouco. Talvez minha sede de sair por aí seja uma inquietação, um incômodo para as pessoas. Provavelmente meus enigmas, meus devaneios, anseios, meus desejos, assustem, e minhas análises o perturbem de modo que jamais possam decifrá-las. Jamais possam ler o que disse nas entrelinhas. O que eu disse e o que não foi decifrado permanecerão, quem sabe, eternamente indecifráveis, pois esse é o mais bacana do mistério. A possibilidade de ser sempre questionável, sempre uma incógnita. Talvez assim seja eu. Uma incógnita. Talvez meu encanto passe do primeiro encontro. Pode ser que minhas ideias, apesar de dizerem que são parecidas, sejam um peso difícil de carregar pela longa estrada que costumo caminhar. Vou caminhando assim mesmo, saboreando cada cultura, cada paisagem, cada pedaço de chão. Talvez o encontro seja mesmo o momento da despedida e meu destino seja vagar tão longe de casa a procura da estúpida mágica.
Com a maturidade aprendemos a controlar nossas emoções. Os sentimentos correm pelas mãos quando a abrimos. Se estar determinado a fazer ou esquecer algo, você pode. Você faz e acontece. Você faz e esquece.
Tecnologia, informação, a era instantânea. O instante radiante. O prelúdio da humanidade, já evoluída? Ou por evoluir? Escravos do sistema, viciados por poder, fama e dinheiro. A busca do belo, do perfeito. A sofreguidão estética. A apologia da beleza venerada por narcisos, a busca pelo amor surrealista dos dramalhões ecoado por cupidos. As verdades escondidas por máscaras de pó ou por falsos perfis, os “fakes”. A mentira roubou o lugar da verdade, e hoje a impostora altiva comanda. Assim a ignorância estampa o belo contemplado como virtude. Com os avanços da tecnologia, o tempo tornou-se efêmero e a vida virou o simulacro dela mesma. Em seu mundo, hoje aprisionada fugaz, em outro mundo amanhã, velado jaz.
O ontem passou e nada ficou guardado, perdeu-se no nada,no inverso da inversão. No coração sobrou apenas a batida, na face o semblante languido. Quanto o amanhã, é intangível de mais para ser alcançado, o amanhã terás sido ou não, com ou sem razão e o hoje, é o único dia em que possamos fazer diferente com ou sem paixão
É por causa das aparências estéticas, que os adornos são utilizados em sua maioria, como esplendor para afirmar a ignorância, que já se tornou intrínseca ao corpo que o recebe. Esqueceram-se da cultura, da identidade dos adereços, restou somente a busca da beleza que parece que não é possível vê-la nos porões da alma, que já não é tão bela.
No trem da vida, espero que ele ande sobre longos trilhos, que passe por diversos lugares. Assim, que da janela, eu possa admirar novas e belas paisagens e antes de chegar no fim da linha, que eu tenha passado por todas as estações
Quando uma só palavra fala por um texto inteiro. Assim, o que escrevemos são enigmas, que nem nós mesmo conhecemos a saída do labirinto, em direção as respostas dos significados e sinais que cada palavra quer dizer. A sinuosidade da estrada, caminha para horizontes distantes e ainda desconhecidos.