Marcos Bulhões
Todo mundo tem um quase amor. Uma história que por capricho do destino ou por desleixo nosso não aconteceu. Mas o problema não é isso. O problema é o que isso faz com a gente.
Como pode, uma história que não chegou a acontecer não deixar que outras aconteçam? Como pode um amor que deu errado, fazer com que pensemos que nenhum mais dará certo.
Quando a gente é criança a gente tem medo de fantasmas, de espíritos de gente que já morreu. Mas quando a gente cresce a gente percebe que os fantasmas são outros! Fantasmas de gente que morreu dentro da gente, mas que ainda nos visitam! E o que mais assusta não é a sua presença. O que mais assusta é a ausência que essa presença faz... Texto: @marcosbulhoes
Eu quero um amor simples, sem muita gritaria, nem a necessidade de postar a cada 10 minutos que tenho alguém. Eu quero um amor tranquilo, onde possamos sentar e conversar sobre o que não se encaixa, ao invés de fazer joguinhos emocionais e disputar no fim quem está mais ferido. Eu quero um amor sereno, daqueles que a gente pode sentar em um sofá num sábado a noite e pegar pipoca, cevada e chocolate para assistir qualquer coisa legal, sem a sensação de estar perdendo tempo. Eu quero um amor real, longe de qualquer perfeição, com seus erros, para consertarmos juntos, com seus medos para confiarmos juntos, porque amor é amor, o resto é gritaria desnecessária.