Marco D'Biá
Sejam borboletas! Mulher, antes de serem filha, esposa, mãe, avó, seja a mulher que você nasceu. Saia da caixa. Decida. Se quer permanecer lagarta e viver rastejando de um lado para outro é uma escolha, mas se quer ir além, se feche em um casulo, analise tudo e a todos, faça das experiências que adquiristes durante toda a vida e te trouxe aonde você está agora, bases para fortalecer suas asas Quebre essa casa que de prende, estenda suas asas e voem como borboletas, alcance voos e por onde passar deixe a cor e a beleza que possas.
Pensemos antes de jogar pedras contra a outra margem do rio. Se muitos dos que estão no poder, foram as igrejas, nas casas e declaravam-se homens e mulheres que defendem a fé, a verdade e os princípios de honestidade,integridade e respeito, semeiam entre nós, o joio, enquanto consomem o trigo - sem contar aqueles que não tem cargos políticos, mas continuam tirando dos teus celeiros, em nome do "deus vivo", o pouco de trigo que ainda te resta para sobreviver tu e tua casa...
Até quando teremos nossos direitos na balança? Até quando teremos que sufocar nas filas, nas ruas, nas praças, nos campos lutando por nossos direitos como cidadãos? Será que somente, a pequena massa, outrora eleita, deve ter privilégios e altos salários, com acesso a tudo, até mesmo as nossas conversas privadas? Cadê o Brasil que, outrora acordou para gritar por um Impeachment? Cadê os sons das panelas nas janelas? Cadê os gritos da juventude, daqueles que clamam por justiça? Que sonha com dias melhores? Até quando ficaremos sendo massacrados com projetos de benefícios para aqueles que tiraram o direito de outros? Homens maus querendo assumir o poder, buscando acobertar suas ações... Homens que em nome de "deus" percorrem casas e igrejas pedindo votos e ao serem eleitos, não pensam duas vezes para se prostar diante de baal. A média dita e a grande massa aplaude. As babás eletrônicas continuam cuidando dos seus bebês de provetas. Agora, fica, cada vez mais claro porque nós brasileiros somos vistos com olhos de repulsa por uma sociedade externa; não estou aqui generalizando, mas, usando da matemática para definir conjuntos. Minha geração vem de uma geração marginalizada, perseguida e executada em alguns casos; está na hora das sementes dessa geração que parte, não associar-se ou se deixar fundir-se com seus dizeres, afazeres e descreveres, mas acordar o gigante que novamente adormeceu: "Ouviram" não mais do Ipiranga às margens plácidas, mas de cada canto dessa, seja às margens das cidades, das comunidades, das escolas, das industrias, das universidades, de cada cantinho que faz esse país tão grande na extensão, mas tão pequeno no bravejar para que os quatro cantos do mundo possam ouvir e esse mesmo mundo possa ouvir e pensar"o Brasil acordou!", pois nessa terra não tem somente palmeiras onde canta o sabiá, mas tem brasileiros e brasileiras que acreditam e lutam por dias melhores.
Saudosas, ausentes, distantes ou presentes. Mas, é Mãe (aMe), pois o amor real é atemporal e não se deixa barrar-se por dimensões.
Expresse o amor por uma oração, por uma bela flor, com um beijo, com um abraço com sussurros, com o perdão, com o olhar, com o coração... pois o amor não escolhe forma, mas prefere a ação!
Somos crianças que aprendemos ter a responsabilidade do adulto, mas que também, tem permissão de brincar como criança sem a necessidade de deixarmos as brincadeiras de adulto de lado ou podemos ser adultos com pitadas de criança.
A criança perdoa, se libera da mágoa, do rancor, da dúvida, do medo, da tristeza de forma simples, sem criar conflitos internos e duradouros. Nós, quando crescemos, criamos monstros que não podemos combater e, às vezes, ficamos tentando escondê-los. O melhor é soltá-los e buscar a essência interior para manter as responsabilidades do adulto e as ações da criança no que diz respeito ao perdão, amor, entrega, ousadia, coragem e confiança.
Como expressar-se nessa hora e quais as ações que se pode fazer para aplacar a dor de uma perda. A melhor ação é em oração contemplar a face do PAI CELESTIAL e pedir a ELE que conceda a todos a serenidade para compreender, a tranquilidade para seguir e a luz para emitir ao ente querido que parte de volta aos braços dELE.
O amor deve superar todas as barreiras que outrora foram levantadas pela contagem dos dias. Ser forte não será o sentimento maior, mas a solidariedade e a sensibilidade para expressar o quanto as diferenças foram importantes para o fortalecimento do amor e do apreço. Antecipai pois a primavera e semeai o bom perfume aos quatro cantos de onde estiveres e com quem estiveres. O outono vem para nos ensinar que devemos deixar as velhas folhas caírem, nos despir do velho, do que passou, do que feriu, do que machucou e darmos oportunidades para o novo, para um renovo de sentimentos, de sensações, de uma visão diferente diante do que passou para que o inverno chegue lavando e regando tudo e a primavera tenha tamanho esplendor. Seja primavera, semeie primavera.