Marcio Batista
Ver além do mundo físico
A matéria se torna energia vibrando em escalas e sintonias diferentes
O mundo real é além da física quântica e viajar no tempo muda a história fazendo todo universo se rearranjar pra deixar claro esta história que ja foi reescrita diversas vezes por ser modificada por caprichos de um pensamento que se muda numa constante ideologia de se expandir a todo momento que precisa resolver uma equação de problemas no exato momento que não se satisfaz com resultados inferiores ao ponto de achar que essa metamorfose ambulante nao encontra sua existência devidamente encaixada no seu "eu" no espaço passando vibrar em harmonia com seus pensamentos pra poder obter um êxito em realizações num espaço curto de tempo eminentemente pra satisfazer uma vida com uma célula anti-matéria conhecida por ser a partícula de Deus vivendo hj esse mistério em um tempo que agora eu quero!
Quando ultrapassamos as barreiras
Quando passamos do limites
Quando transpomos as barreiras
E vamos além do medo
E enfrantamos o mais forte
Arriscando a própria vida
E a conspiração já não surpreendente
As Revelações sendo cumpridas
O futuro já não é novidade
As promessas estão vivas
Sua visão vai além do alcance
E já não existe passado pois o tempo se tornou um presente permanente e as horas se tornaram minutos remindo os segundos nos milésimos do consciente
Acessando o hipocampo resgatando memórias do inconsciente
Desvendando os mitos e mistérios
Deixando as crenças de lado e ignoramos a religião
Sondando o desconhecido
Se atirando no escuro e mergulhando na imensidão do nada
Mergulhando num espaço vazio
Indo contra suas ideologias
Deixando a própria sorte
Lançando-se nas mãos do destino
E seguir o rumo do vento
Criando coragem pra conhecer o indistinguível
Alem da sua própria compreensão.
Desvendar os misterios da própria Existência
Sobrepujando o poder da propria mente
Conhecendo a vidência dentre um dejavu aliado a uma premoniçao
Revelada em sonhos em outra dimensão em um espaço de tempo criado em sonhos por um pensamento alem de um sexto sentido pra obter uma experiência. #sobrenatural vivendo alem do seu tempo sabendo de toda verdade conhecendo o invisível e vendo onde esse pé vai dar.
O Menino
Debaixo do sol lindo de ver(ão),
Na capital das ilusões,
Jaz mais um bastardo dessa sociedade
Onde os ratos são necrófobos entre os relapsos.
Dizer que ser da rua é uma borbulha,
Não me resta dúvida;
Pois, em meio ao líquido a bolha de ar é insegura.
Ser flanelinha, fumador de pedra ou cliente assíduo da “boca perversa”?
Nunca foi sua meta;
Mas, se o vicio não da trégua e a felicidade lhe detesta,
Viver é modéstia.
Sem o pão e a compaixão,
O menino vai caminhando, subindo e descendo, na maior frustração.
Você
Rosa do deserto é o como te vejo.
Tudo muito singular, e
Próprio de quem subverte.
A razão do seu toque quase inexiste, pois é único.
O florescer é particular e sentido como uma fênix.
O tom meigo, meio doce e feliz.
O cheiro é sem igual, é atração quando chega.
Com seus valores, tudo recai com o que há de mais simples.
Vida
Estou com medo de escrever, pois achei que tinha superado;
Curado algo que ao certo nunca conheci.
Tenho medo de chorar, pois as lágrimas sempre foram reprimidas;
E com isso, nunca julguei justo utilizá-las.
Procuro ficar, pois tenho medo do que virá e todo ciclo se repetir.
A busca por abrigo talvez não faça mais sentido, pois pode ser fundo demais para suportar.
Pensar em soluções não consigo mais, pois tudo parece distante e intocável;
Reconheço minha fragilidade e limitação.
Contudo, ando perdido nessa selva cheia de perigos.
Luto por dias melhores e imagino o futuro, pois tenho esperança de um lance em plenitude.
Vou respirar, dar vazão ao tempo e espaço, buscar por ajuda e logo perceberei que tudo não passou de um obstáculo.
Pois, é preciso entender que a vida é um mar;
Com idas e voltas, tempestades e verões, geleiras e profundezas, calmaria e agitação.
Nunca mais hei de duvidar das fases da vida, do pulsar da paixão e da força do amor;
Pois, quanto mais dias passo a respirar, vejo que muita coisa não se explica.
E como dito por um sábio: tudo é relativo.
Como Adolescentes
A interação de casais adolescentes é interessante de se ver,
Trás uma mistura de inocência, intensidade e curiosidade.
Não se guarda nada para depois;
Tudo é pleno até que se mostre frustrante.
Diferente dos adultos, nada é tão penoso que não possa ser revisto,
Chora-se e alegra-se com simplicidade.
Os beijos e carícias tendem a ser verdadeiros,
A insegurança é comum para os dois e ultrapassada de maneira intuitiva.
O olhar é sincero e o primeiro amor inesquecível.
As crenças ainda não os confundem tanto, e
Amar carece de barreiras.
Fissura(mó)
Naquele pique você me atinge,
Numa de boa você me povoa.
Na maior onda me conquista,
Daquele jeito me deixa louco.
Só vem para me fazer teu, e
Na melhor hora percebo que não sou mais meu.
Doideira esse lance,
Com vontade desejo tudo novamente.
No som que eu adoroo,
Daora que a pegação se inicia
Você me vicia, e
Toda hora o pensamento me provoca.
Fechadona no quesito amar,
Na visão não vacila.
É sim, você é de verdadezona.
A festa
Ontem fui a uma festa.
Sentado fiquei a deslumbrar aquilo que vinha dos corações,
A mais pura e fiel energia.
Tinha nos participantes a mesma sintonia; e
Não havia diferenciação,
Pois as hierarquias eram diluídas no coro orquestrado com emoção.
Era a coisa mais linda.
Nunca vi tamanha harmonia.
Para onde olhava via magia,
As roupas, as pessoas: há força;
Os adereços, os cabelos: há formosura;
No canto, na dança e no olhar, a roda ia girando sem parar.
A cada ente exaltado e um novo canto entoado,
Havia uma dança com novo balanceado.
Foram muitas mensagens e manifestações lançadas por cada encantado,
Como Reis e Rainhas, na Festa, só entram na roda quem está preparado.
Se tivéssemos juntos agora,
Tu não escaparia dos meus desejos.
Te faria mil loucuras, e
Teríamos sensações nunca sentidas em um beijo.
Com o coração acelerado,
Sem saber como amenizar;
Te daria todo conforto que o afeto pode proporcionar.
Meu bem, se juntos tivéssemos agora...
O mundo iria parar para nos escutar,
Seria algo tão intenso que todos iriam vibrar.
Porque com o amor que você me ensinou,
Nunca mais saberei o que é ficar sem amar.
Populares(ando)
De onde vim
Desde mirim
Aprende-se sim
Com os ventos da oralidade
Muitas leis consagradas na realidade,
Sem muita agonia.
Tipo, quem chupa cana não assovia;
Claro, não adianta chorar pelo leite derramado;
De certeza, beleza não se põe em mesa;
Na Visão, quem vê cara não vê coração;
Pare de esperteza, pois orelha não passa cabeça;
Vai na bravura, porque quem madruga Deus ajuda;
Nada de fricote, saiba que perna de barata não é serrote.
E se te falta um sábio ao lado,
Aprende-se com o tempo que quem não ouve quieto ouve coitado;
Verá que é verdade verdadeira,
Não se tampa o céu com a peneira.
Para quem tá na pior,
Logo se atenta que quem ri por último ri melhor; e
Pra quem quer ser feliz,
Favor não descobrir um santo para o outro vestir.
Vontade de te beijar,
Milimetricamente, Preta.
Sentir nossas almas a procura do imponente amor,
Nossos olhos brilharem com uma sintonia magistral,
Ouvir da emoção que corpos juntos proporcionam,
Provar do sabor bom que esse momento tem.
Sem perder tudo o que se apresenta através dos sentidos,
E querer-te cada vez mais.
Como numa vitória,
Você bela e inteira.
Vezes o fim é o começo.
O começo um tropeço.
O tropeço o despertar.
O Despertar um novo caminho a chegar.
Para chegar, nem sempre o caminho se revela.
Mas, decerto terá um começo, um novo tropeço e quem sabe outro(s) despertar(s).
E se o começo se tornar fim, aguarda que a caminhada te trará causas para onde seguir.
Vai ter representatividade sim,
Nossa história não está começando daqui.
Irmão foi o primeiro,
O primo e a prima vieram logo em cheio,
Mano ali foi o terceiro.
E nunca mais perdemos o jeito.
Os menores terão novas virtudes.
E quando alguém perguntar: de onde veio?
Aí é cria de agricultores, pedreiros, advogados, árbitro, engenheiros...
Quem desbravou sem receio,
Sentiu a dor da fome e do caos da falta de dinheiro.
Repartiu, juntou, superou com alegria, e
Hoje o caos se tornou melodia.
Com os meus, com os seus, com os nossos.
Na quebrada, na universidade, nos negócios.
Na corrida, na telinha, nas revistas.
Na nasa, nas medalhas, na vida.
Tendo referências,
As possibilidades serão vastas.
Bom dia rosa bela!
Cheirosa como um pomar em plena primavera, e
Delicada ao ponto de alçar voo com o soprar do vento,
Está rosa é pura estratégia.
Viva e reluzente aos olhos famintos dos predadores,
Ela verdeja tranquila ao gotejar do orvalho.
Regida por sua realeza,
Essa rosa é a mais formosa criatura que me rega.
Quero mais que isso!
Quero você do meu lado,
jeitosinha da maneira que é.
Quero teu abraço, teu sussurro e teu fado;
quero-te feliz e vaidosa.
A mais bela das Rainhas,
a inspiração para todas as horas.
Teu sorriso invadiu a janela da minha memória.
Lembranças daquele tempo bom...
Sonhar nosso beijo na chuva,
Idas ao Jardim para ver a noite... a rua.
Nossos momentos de caretas e gargalhadas soltas.
Preocupações nos dias que a febre te machucava.
Tudo era tão doce e temperado,
Uma conexão sem igual.
Tudo começou no escuro daquele beco.
Cabelos grandes e crespos,
Olhos castanhos que tudo refletem,
Pele macia e suave.
Toque de luz,
Hoje tudo se revela bom.
Me trás uma paz confortante.
A gente em história ficou emocionante.
A percepção da cura muitas vezes é confundida com o livrar-se do problema.
No entanto, a forma como nos libertamos é o mais significativo do livrar-se.
Eis que, então, nos surge o desapego e com ele mais uma maneira de libertação.
Quando o desapego é sobre algo tangível, tudo paira no ar.
Julga-se melhor, mais palatável, vezes necessário, e outras como a única saída.
Entretanto, quando o que quer deixar ir esta na esfera sentimental o desapego pode ser cruel, silencioso, desesperador, doloroso, desconfortante e até insuportável.
De uma forma ou de outra, ou de diversas outras formas, o que não devemos perder de vista são as reações que tudo isso nos trás.
O poder de sentir o caminho, saber quando vamos precisar segurar uns aos outros também é cura e exige paciência.
Curar a si mesmo em muitos momentos é a chave.
A partir dela compreende-se que faz parte do processo, consegui se encaixar.
Aprende-se que não é somente livrando-se do incomodo que a cura vem.
Para situações crônicas livrar-se é continuar seguindo ferido.
Diz que não chora.
Foge, vai embora.
Dispensa o romântico.
Assume o mais vil sentimento dos mortais.
Pueril.
Nunca se fere,
Mas vivi em febre,
A beira do precipício bem tido por ditos iguais.
Na cólera
Desova
Toda certeza
De um mundo tenaz.
Aposta no passado
Sem permitir aflorar
Em si
O cuidar-se.
Maltrata,
Arrasa,
E destrata aquém
A partir do que convém.
Cria,
Recria,
Receita
E azuleja suas pelejas
Em troca da paz interior que a todo custo rejeita.
Por aqui tudo é cultura.
As ruas, as luas, as disputas.
Digo sobre o folclore que há na vida deste povo,
Onde Tudo pode te trazer um sentido novo.
Porém, não se enrole, pois não se tolera deboche.
E sem dificuldade,
Por aqui, um sorriso abrir é sempre coisa fácil.
A labuta que sustenta toda essa proeminência,
Vem de uma galera que sobrevive a duras penas,
Que não esmorece e nem recua.
A cada dia agradece e volta pra luta.
Com sonhos que cultuam,
Nem sempre o desejo é querer conquistar a lua ou dominar o mundo.
Mas, ter paz e uma vida Ubuntu.
Teu cheiro em tudo fixou
Nas roupas
Nos lençóis,
Até mesmo no cheiro do suor que exala em mim.
Sinto-o ao acorda, ao banhar-me,
Na energia que me transformou, e
Na vida que tudo isso causa.
Passo bem,
Durmo melhor.
Inclusive, parei para escrever esses versos.
Versos de como teu cheiro me faz maior.
Valendo-me
Nasci num Vale.
Este vale chamava-se Baixa da Gia,
Sem rios ou geleiras, e
Com um processo geológico de origem que desconheço.
Reconheço, porém, que o nome da localidade foi dado pelo retrato:
Riachos que se tornaram esgoto não encanado.
As montanhas, eram morros de areia brancas e cascalho acrescentado pela mão humana.
Os habitantes, em sua maioria retirantes,
Vieram para essa área de restinga por aproximação ao fascínio litorâneo.
A rua, trazia nome de fruta,
Algo para representar o que tínhamos em abundância.
Chãos e tetos naquela época foram generosidade,
Um complexo de vários braços.
Canto de pássaros, cheiro das flores, sabor dos alimentos nativos...
Ôh... Saudades de Dn. Neguinha e de Sr. Chico.
De pés desnudos e em companhia das pulgas,
Tudo era a maior alegria,
Do mutirão para espalhar o barro nas ladeiras ao conserto das pontes de madeira que a chuva varria.
Artesãos, pescadores, quituteiras, ganhadeiras, pedreiros, agricultores, músicos, artistas, capoeiras...
Os ventos por aqui reluzem realezas.
Fico feliz em compor minha quebrada em versos.
É uma forma de dizer muito obrigado ao passado,
Me firmar no presente, sem deixar de acolher o novo e a vida futura,
Assim como diz a filosofia africana Sankofa.
Sem crer e nem saber,
Vieste arrebatadora.
Com uma alegria boba,
Causou-me emoção.
Vi, revi e me deliciei.
Vivi, revivi, até flutuei.
Essa SAUDADE...
Hoje eu quero sair só,
Porque mistério sempre há de pintar por aí.
Ser sim amado e tudo acontecer.
Vestindo fantasias, tirando a roupa,
Depois de varar madrugadas.
Tudo é divino, tudo é maravilhoso.
Tomar banho de sol,
Beijos com sabor de mel,
E algum veneno anti-monotonia.
Confusão
Calo, penso, reflito e movimento.
Em meio a uma transe minha cabeça faz um ver(só).
Surgem questões inexplicáveis mais ausência de concentração.
Grande quantidade de embalo sentimental e a voz querendo explodir.
Busco um pretexto,
Um texto sem contexto pretendendo ir.
Então, deixo que vá (ufa).
E meus pensamentos continuam a voar como vem(Tho)(r).
Oração ao Sol
Astro rei,
Que vertes todas as manhãs,
Para pobres e ricos, justos e malfeitores.
Tu és vitamina aos detentos,
Principio da vida, da luta, do equilíbrio.
Harmoniza cada amanhece e, nos fortalece no viver.