Márcio Arnaldo Borges

Os idiotas se acham espertos porque desconhecem a autocrítica.

É impossível alimentar um relacionamento quando ele é amparado pela fraude humana.

Não se recicla papel higiênico.

Palavras bonitinhas e tapinhas nas costas até o mal-intencionado pratica, quando lhe é conveniente.

Todo parasita sobrevive às custas de outro ser. Nenhum parasita permite que outro ser o “parasite”.

Alguns indivíduos são fraudes tão bem camufladas que nem eles percebem a própria condição.

O melhor catalisador para o emburrecimento é o apego incondicional a uma ideologia política.

Ah, os idiotas! Classificam-se uns aos outros!

Para que propósito, pergunto-me, fraudes humanas insistem em títulos?

No reino das sensações, as palavras não fazem muito sucesso. Elas exigem a meditação antes de permitirem o êxtase.

Os filhos não deveriam crescer, pensam os pais. Nós estamos certos e errados. Quando errados, sempre haverá quem nos recrimine, pois os filhos foram "feitos para o mundo". Quando certos, ninguém se lembrará do quanto foi bom poder dizer e ouvir, sem preconceitos: "eu amo você"!

Minha mãe repete aos ventos que "não se troca por duas de quinze". É uma otimista! Eu, que esqueci de pedir favores aos deuses, só torço para não ser confundido com um múltiplo de vinte e cinco!

Clichê: o velho "meninão", sempre no meio dos meninões, de verdade, lutando para não ser chamado de... tio!

Todos os aspectos positivos da modernidade são maravilhosos até os soluços. Os serviços param. Os bens minguam. Aos vícios, para a sobrevivência, resta o remédio do desapego.

Cotas são estimuladas por brancos idiotas que perseguem negros idiotas. Esses querem deixar de ser "coitadinhos". Aqueles não passam de inteligências monocromáticas.