Manoela Braz

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Prazer, poesia de ser.

Pele, olhos, cabelos
Te faço um apelo:
Não me toque com as mãos sujas do teu prazer.
Quer me sentir?
Faça com zelo
Meu corpo é templo de cuidado
Moram nele prazeres, dores, sonhos e medos.
Não me satisfaço com beijos
Nem tão pouco com dedos percorrendo em mim.

Me ter em suas mãos não é premio de conquista
Veja bem,
Já fui tocada com olhos de quem nunca usou as mãos
Mas também já senti mãos que nunca ne tocaram
Entendeu a diferença?

O prazer não mora no fim do percurso
Ele chega antes pra mostrar o caminho.
Há quem se perca,
Há quem se encontre.

Então bocas não dizem,
Olhos não vêem,
Braços não tocam,
Mas se a alma sentir,
Atingiu o ponto desejado.