Manoel Gonçalves Delgado Júnior
Cuiabá parada obrigatória das férias, cenário da lembrança e dos amigos de sempre. Cuiabá cenário permanente da saudade de um tempo bom que não volta mais...
A religião sem poder é grave, pois ela reduz a pregação bíblica à uma série de metáforas sagradas esvaziadas de sentido transcendente. Esta abordagem não passa de humanismo secular transvestido de religião.
A religião sem poder, baniu Deus da vida cotidiana. Deus para estes religiosos, pode até ser admitido como sobrenaturalmente presente num passado remoto, ou num futuro escatológico, mas jamais será encontrado no ordinário da vida, onde os homens vivem e diariamente tomam as suas decisões.
Poesia. O Autodidata.
O que é o autodidata?
Os lampejos de uma genialidade indisciplinada.
Os raios de um globo de plasma eletrizado.
As bromélias do cerrado incendiando a mata.
O diamante bruto nunca lapidado.
A obra de uma vida, a cada instante.
O que é o autodidata?
Muitas vidas e nenhuma, ao mesmo tempo.
A criatividade randômica, a efetividade relativa.
O sábio que salva a cidade, sendo depois esquecido.
A rebeldia obstinada e a perspectiva divergente.
O olhar alternativo e a resistência aos padrões.
O que é o autodidata?
Um olhar renovado sobre tradições antigas.
A ojeriza ao lugar comum.
A rígida disciplina da contravenção metódica.
A incessante busca da voz, ao invés dos ecos.
Uma vida honoris causa.
O que é o autodidata?
A oficina do meu pai no quintal de casa.
Os jogos de xadrez no corredor do Campus.
Trancar-se no quarto esmurrando a parede.
Matar aula para estudar na biblioteca.
O olhar iluminado, de Anninha, minha filha.
Ser pastor local me livra da aridez teológica e das abstrações inúteis. Se não estivesse pastoreando, a minha linguagem seria cada vez mais técnica e talvez, cada vez mais incompreensível. O pastorado preserva a minha linguagem piedosa, sadia e acessível e me livra de um academicismo frio e distante.
Bartimeu tinha ouvidos treinados e sensíveis para ouvir tudo a respeito de Jesus, mas era completamente surdo para os críticos de sua esperança e ousadia no evangelho.
"Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a vindoura." Hebreus 13.14 ALM21. Somos peregrinos. Esta é a convicção do autor inspirado. A nossa cidade é a Jerusalém Celestial, a morada eterna dos justos, a civilização do amor, a nova e definitiva ordem para uma nova criação, o desfecho sublime de Deus, que inaugura o Estado Eterno.
Em períodos de avivamento as pessoas deixam de viver para si mesmas para viverem exclusivamente para a glória de Deus. Como consequência elas não anulam seu tempo ou prioridades de vida, antes vivem melhor em todos os aspectos.
Realmente asseguro que a motivação para o ministério pastoral é Jesus Cristo! Não existe nada, ou ninguém fora dEle, que recompense ou justifique a vocação a longo prazo.