Manoel Carmo
Liberdade é romper preconceito
Liberdade é combater tirania
Liberdade é glorificar o direito
Liberdade é ver o sol findar o dia
Liberdade é amar a humanidade
Liberdade é brindar à igualdade
Liberdade é direito, não covardia.
Manoel Carmo
Transformação da vida social
As relações entre humanos
Formaram a vida social
De fato, o melhor capital
Desde os tempos romanos.
Independente de localidade
Isto é comunicação
Uma forma de união
Dentro da comunidade
Hoje, aparenta adverso
O modelo de se conviver
Onde, amizade perde o berço
Para discórdia crescer
No seu ideal travesso
Com a volúpia do poder.
A leitura é um desafio
De autoaprendizado.
Para você não ter desvio,
Comece por Jorge Amado.
Estudar é pesquisar,
É coisa além de extrema,
É como José de Alencar,
Expondo o seu “Iracema”.
Leitura é dupla satisfação.
Quem lê tem sempre prazer
Sem medir motivação.
Para melhor entender,
Veja o livro Luar do Sertão,
De “Catulo” para gente ler.
A MíSTICA DE DEUS
Antes de Abraão,
O povo do mundo antigo,
Era todo politeísta.
Pra tudo um deus consigo.
O Olímpico tinha um Deus,
Cujo nome era Zeus,
Um mercador de castigo.
Vem a terra prometida
E traz sua opinião.
Também, muitos profetas,
Marcados de exaltação.
De tanto politeísta
Surgiu o monoteísta
Para iluminar Abraão.
A história da Abraão
Que acredita num só Deus,
Chegou antes de Cristo,
Aceita por fariseus,
Dedicados a um Ritual,
De crença sacerdotal,
E jamais aos saduceus.
Abraão abençoado
Pelo Rei Melquesedeque,
Não lhe importando a idade,
Chega então Abimeleque,
Quis lhe fazer injuriado,
Foi por Sara rejeitado,
E não passou de moleque.
SONHOS DE UM POETA
Não sou poeta nato
Sou simplesmente poeta
E com outros poetas empato
No campo da arte dileta.
Meus sonhos de poesia
Também são meus encantos
No campo da alegria
Sem emoções nem espantos
Já andei por toda parte
Vi nas paisagens a beleza
Como sonho ou como arte
Pois quem a poesia abraça
Ama a vida e a natureza
Com todo encanto e graça.
Quando você tiver tempo reserve um pouco dele para quem precisa de você. Pois a criatura na terra só tem valor, quando existe alguém que precisa dela,
A AUSÊNCIA É RELATIVA E ESTRANHA
A ausência ora é escondida
Como que erosão da rocha
Ora plena janela do tempo
Marcando a face da vida.
A vida é livro em branco
Na dicotomia da ausência
Precisa-se de escrevê-lo
De peito aberto e franco.
Pois aquilo se deixa fica
A história não vai contar
É guardado internamente
Lá onde, ninguém explica.
Ás vezes é separação
Partes da dor que se sente
Mas, pode ser também.
Reflexo de desatenção.
Só por Deus tudo é controlado
Seja presença, seja ausência
Seja coisas do universo,
Seja profano ou sagrado.
Como a ausência é estranha
Seu visual é simbólico.
Não se vê sua imagem
No seu cenário da manhã.
Um amigo é uma luz que Deus colocou a sua frente, como foco de afeição duradoura que se guarda para o resto da vida.
O HOMEM NO MUNDO DO FUTURO
O homem do futuro,
Foi nômade acerta idade
Passou por trabalho duro
Por crise e felicidade
Atuou no mundo escuro
Que formou a globalidade
Agora uma nova versão
A sociedade do conhecimento
Que com força e união
É chegado o seu momento
Da tecnologia e informação
Usar saber e talento.
O futuro da atual economia
É software na computação
Mudanças da biotecnologia
Impulso na produção
E a força da tecnologia
Com internet e comunicação
Mão de obra, matéria prima e capital
Ainda é do homem a solução
Os setores de produção tradicional
São ferramentas da transformação
Que destacam o cenário mundial
Como regras da instituição.
Conhecimento é fator de inovação.
Não foge a economia de escala
Flexibiliza o modelo padrão
Que a criatividade o cala
Nas premissas da profissão
A sua capacidade embala.
O profissional do conhecimento
Muda os paradigmas de gestão.
Pela força de seu talento
Dar novo estilo à organização
Eleva a cultura do invento
Para maior satisfação
Confiante na competência
Desenvolve a excelência
Como estratégico da atividade
Equilibra a qualidade
Gerencia com pessoas
E faz sempre coisas boas.
Em 17/11/2017
MONTANHA expulsa monstro
Montanha é obra Divina
De esplendor imaginário
Um palco, um cenário.
Dado pela natureza
Árvore grossa, arbusto fino
Composta de réptil e canino
De fortaleza e fraqueza.
A montanha é um corpo
Não é um simples monte
Que realça no horizonte.
Ela tem sua história
Anos de evolução
E até distruição
Mas, também bela memória
Como longa cordilheira
De nascimento distante
Tem uma vida importante.
De enorme inspiração
Com semente a germinar
Planta, a frutificar
Pra sua renovação
Entre os que lhe dão vida
Têm aqueles que constroem
Mas, também os que destroem.
Como monstros assombrosos
Protagonistas de ruínas
Tem até, agressões creditinas
Com prejuízos espantosos.
Tem doença verdadeira
Alí, na raiz da montanha
Numa crueldade tamanha.
Para montanha um abalo
Com encosta destruída
Paisagem desguarnecida
E o monstro nela a cavalo.
O monstro vai ao cume
Reforça suas patas
Dá fim a bichos das matas.
Queima e solta fumaça
Trazendo um calor ardente
De temperatura efervecente
E a montanha se embaraça.
Daí, a cordilheira desperta!
Para o monstro expulsar
E nunca mais lhe atacar.
Combatendo sua maldade
Provando que é mais forte
E não vai temer a morte
Porque é fatalidade.
Assim agiu a montanha
Deixando de ser passiva
Portanto, mais proativa.
Pois o monstro no degredo
E com os recursos da terra
Fez declaração de guerra
Expulsou-lhe sem medo .
A montanha é uma metáfora
É meu corpo, é minha vida
É minha saúde abatida.
O monstro é um grande mal
Que chegou como freelancer
Trazendo-me um câncer
No período do lockdown.
Viva a vida
Não basta estar vivo
O importante é viver
Sentir corpo, sentir alma
Sentir vida, sentir prazer
Veja terra, céu e mares
Veja árvore, folha e flor
Veja dia, veja noite
Sinta luz, sinta calor.
Lembre de falar pra Deus
Na voz vibrante do coração
Fale aos filhos Seus.
Mergulhe no mar da vida
Afogue-se na paz Divina
Na bênção de Deus ungida.
O que resta dos Poderes na República do Brasil hoje, é o Poder Legislativo desfigurado e longe de representar a Casa do Povo.