Malcolm Gladwell
Serei eu um cão para que venhas a mim com paus?
Deverei seguir as regras ou os meus instintos? Deverei perseverar ou desistir? Deverei ripostar ou perdoar?
Golias tinha tantas hipóteses contra David como qualquer guerreiro da idade do Bronze armado com uma espada contra uma pistola automática de calibre.45.
Coragem não é algo que tenhamos e que nos torna corajosos em tempos difíceis. Coragem é uma coisa que ganhamos quando nos confrontamos com tempos difíceis e descobrimos que afinal não são assim tão difíceis.
Os gigantes não são aquilo que pensámos. As mesmas qualidades que parecem lhes dar força são muitas vezes fontes de grande fraqueza.
A boa escrita não é bem sucedida ou fracassada na sua habilidade de persuadir. Ela é bem sucedida ou ela falha na habilidade de envolver você, de fazer você pensar, para lhe dar um olhar sobre a cabeça dessa pessoa.
O que nos diz sobre a sociedade que dedica mais cuidado e paciência na seleção daqueles que lidam com o seu dinheiro do que daqueles que lidam com os seus filhos?
Felicidade, em certo sentido, é uma função de quão perto o nosso mundo está em conformidade com a infinita variedade da preferência humana.
As palavras pertencem à pessoa que as escreveu.
Acho que quando uma pessoa está trabalhando, ela trabalha entre a confiança absoluta e a dúvida absoluta, e eu tenho uma enorme porção de cada uma.
Ser o melhor amigo de alguém é requerer um investimento mínimo de tempo. Mais do que isso, consome energia emocional. Interessar-se profundamente por alguém é exaustivo.
Existem pessoas excecionais capazes de iniciar epidemias. Basta encontrá-las.
O ponto da virada é justamente o momento em que pequenas mudanças entram em ebulição, fazendo com que uma tendência ou um comportamento dê uma guinada e se alastre.
Um livro, como aprendi há muito tempo numa aula de literatura, é um documento vivo e dinâmico que se enriquece a cada nova leitura.
A prática não é aquilo que uma pessoa faz quando se torna boa em algo, mas aquilo que ela faz para se tornar boa em algo.
Quem nós somos não pode ser separado de onde viemos.
Esses três fatores – autonomia, complexidade e relação entre esforço e recompensa – são as qualidades que o trabalho precisa ter para ser significativo.
Não é quanto dinheiro nós fazemos, que acaba nos tornando felizes entre as nove e as cinco. É o nosso trabalho nos satisfazer ou não. Ser um professor é significativo.