Maestro Eduardo Roz
Chuva me traz um sorriso embrulhado dentro de uma flor
Pra que um dia seja entregue ou colhida por meu grande amor
Não dá pra esconder, espero que o mundo me faça aprender as coisas sutis de um pobre amanhã, recheados de rosas sabor hortelã
Restos de fruta no chão da rua, esperando uma pá ou uma mão, que ás possa levar á boca, ou á um caminhão
Espalhando boatos pelo ar de que “Casa bonita é alguém pra amar”
Se não falta o pão, tem muito amor!
Se não tem coração, de que vale o pão?
É melhor esperar, o dia há de chegar
Em que muitas pessoas poderão tocar com seus dedos um luar
Com seus olhos vão amar
Sua boca alcançar o mais puro mel, de poder provar um pedaço de céu.
O cantar de um passarinho
Que nada tem, mas pode voar
Quer presente mais sublime?
Ora beija o céu, ora voa sob o mar
Não existe diferença entre o pobre e o rico
Você até pode achar isso tudo tão ruim
Mas isso não importa, o que importa é ser assim
Um respeita o outro
E tenham todos um bom fim.
Que desejo que me dá...
De um dia deixar saudades no coração de um soberbo
Na lembrança de uma criança, para quem apontei um dedo
Com ameaças infantis de lhe quebrar o nariz se não me desse seu brinquedo
És mais burro que a sardinha, que pensa que é tubarão
Onde fica a saída? Bem na palma da tua mão !!!
A esperança venceu o medo, e a tristeza deu lugar á um sorriso amarelo de uma boca á esbanjar palavras de consolo, de amor e de carinho, para todos pequeninos que não tem o seu lugar
Eu vou bater em outra porta e abrir
Um novo campo onde eu possa plantar
Vou esquecer as lembranças daqui...
É, mais um guerreiro se vai
O cantor se iludiu, o amor entrou, e o guerreiro caiu.
Tenha sempre um ombro amigo, pois em cada rosto amigo, se esconde uma dor que não sabemos, mas podemos com certeza, amenizar.
O amor traz dinheiro, traz desgraça, traz a raça e o desdém.
Levante a cabeça, se você ama, quero seu bem
Se você é amada, te amo também.
Uma frase, um barulho, um silêncio, gás metano
Explosões invadem casas e arrasam nossos planos
Essa noite os meus medos me invadem pelos cantos vou vivendo, navegando, navegando, navegando