Maer Mahuku
Somos todos turvos de pecados. Por mais alvas que sejam as nossas vestes, palavras, corpos e casa. somos todos turvos de pecados. E não há nada mais pior que não aceitarmos isso
A futilidade do ser humano reside em se preocupar em entender e remodelar o mundo exterior;
Em agasalhar o corpos e mentes de mantos desnecessários;
Em dar azo e primazia a questões banais e restritas a tudo que se pode ver, pegar, sentir, cheirar ou em se tornar umas das aqui enumeradas;
E esquece de agasalhar a alma e o espirito para que possa atravessar o vale da morte e da existência física com mais dignidade e fortalecidos.
Vocês da modernidade gostam de brincar de Deus, e/ou de até tentar superá-lo. Isso, têm-vos custado tudo de mais valioso que a humanidade pode ter.
Em noites de inverno solitário, o vento sarcástico sopra até doer os ossos, um vento que carrega consigo vozes de lamentações dos nossos ancestrais gritando suas histórias, vozes essas que bramam e vituperam num só clamor
Tudo que da terra nasceu ou a ela pertenceu até ao dia em que morreu,
É criatura. E ao Criador pertence junto com a terra que o concebeu
Saber não saber é mais importante e pontual.
Saber não saber é mais importante que saber que não sabe.
Pois, saber que não sabe, na mente de todo intelectual cabe.
Mas, saber não saber é algo sem igual.
É sublime, é simplesmente celestial.
Deus mesmo sabendo até o que está por vir, não sabe.
Sim, não sabe. Não sabe de nada que o homem não conta em confissão
Deus sabe o que o Homem não sabe.
Deus sabe tudo, até o que, que na mente humana não cabe.
Deus sabe que o homem se acha sábio, e semelhante a Ele nesse requisito.
O homem não sabe que não sabe o que Deus sabe que ele não sabe.
Eu sei que não sei, sei também que nunca saberei tudo que devo,
Mas, sei que não devo saber apenas o que não sei, para quitar o saldo da minha existência.
a sabedoria não é o requisito zero para se ser vivo, eu sem saber, simplesmente escrevo.
A escrita é vida, e a vida e dadiva divina. Então escrever a minha história é tudo que relevo.
Não porque sei, ou porque devo, mas, por ser plenamente venturoso, assim me atrevo.
Apesar de as vezes acreditarmos, que a existência é obra de mera coincidência,
Há que aceitar que esta está atrelada a simples limitação de ser obra de alguém.
E como somos obra de alguém, somos todos intimados a aceitar, que somos iguais a tudo e meras criaturas de quem nos obrou e detém
Diante do Criador, Somos apenas parte de tudo que ele contém, somos menos que resquícios do que está no Além.
Em toda nossa sabedoria nada mais nos é permitido diante do criador além do mais sublime “Amem”.
Pois somos simples expectantes, que não conhecem o seu lugar na criação.
Acreditamos que nós somos a obra-prima, e que toda existência foi por-e-para nós feita.
Esquecemo-nos que até a obra-prima foi feita e se feita é porque é também criatura.
E não há maior treta, do que ouvir a criatura humana endeusar-se diante de todas outras criaturas só para dar mais refulgência a sua existência.
Esquecemo-nos que até a obra-prima foi feita e se feita é porque é também criatura.
Criatura, essa que luta para deificar a sua humanicidade como forma de ser semelhante ao Criador
Toda meia verdade é verdade relativizada, e verdade relativizada é e deve ser inverdade.
Mas, apesar de a inverdade não ser sinónimo da mentira, e nem sempre elas ocorrem em simultâneo. esta afirmação não deixa de ser inverdade.
Uma das questões mais peculiares no seio das verdades é a verdade de Deus e a Natureza como sendo tudo não feito pelo Homem. Mas, tudo que existiu antes do Homem e que tem vida própria está ao serviço do Homem. inverdade genérica.
sendo Deus Criador de tudo e de todas as coisas, do próprio Homem e do seu propósito, E sendo ainda desconhecida a sua plenitude. Qual seria a verdade a respeito Dele e quem provaria a veracidade dos livros sagrados a Seu respeito? A não ser a fé que provem dEle, nEle, e para Ele. E na Sua soberania Ele a dá a quem com Ele se aprage sem critério pela simples vontade divina.
Quem dirá com exactidão Quem Deus É? Qual é a Sua relação e intenção para com a humanidade?
Qual é o Seu Papel em toda existência? Quem mais além dEle existe fora do tempo?
A quem ele serve? E qual é o papel do cosmo e da humanidade na existência?
Quem dará o ponto de equilíbrio de todos livros sagrados? Como conhecer a verdade sobre Deus, a não como Criador e pela Fé?
Qual é a verdadeira resposta plena e imutável da razão do ser de todas as coisas incluindo apropria verdade de e sobre Deus?
Rebatem-se e contrastam-se quase todos os pressupostos evolucionistas, veraccionais e criacionistas na sua conceituação pelo livre arbítrio que é a primogenitura do relativismo.
Seria a plena verdade de que a Humanidade está aprisionada ao cumprimento inquestionável das leis do Criador seja ele denominado Deus Vivo, Cosmos, Jeová, Allah, ou …. ?
Das mãos do oleiro veio, a mais bela obra de arte.
Das suas palavras se formaram os mais belos adornos da terra.
Aliás não só os adornos, mas a terra, o céu, a lua e sol e Marte,
A galáxia via lateia e os milhões e triliões de galáxias e todo que se possa mesclar
Deus, Com suas mãos fez a mais bela obra de arte de todos os tempos desde a criação a extinção.
Para esta doou-se, partilhou-se a si e sua essência, seu ser e amor ágape e fraternal
O amor é o posto a morte, e a morte é parte da vida e a vida é transcendental.
A morte é vida transpassada a outra dimensão,
Se na natureza nada se perde e tudo se transforma, a morte obedece às mesmas leis.
Para se ter a borboleta” mata-se” a larva.
Para se ter o divino, mata-se o humano, e assim são todos pares.
Celebrai a morte com júbilo maior que o nascimento, pois vir a terra do sofrimento não é mais gracioso que ir a glória do Criador.
O desapego a tudo e todos é o amor na mais profunda definição,
O desapego é o amor a outrem, e a ninguém em particular.
O desapego é altruísmo, é filantropia, é cristianismo, é Budismo, é espiritismo, é deusificação
Pois viver a vida é caridade, é doar-se a si mesmo no mais peculiar da alma.