Madame de Staël
Anne-Louise-Germaine Necker nasceu em Paris, em 1766. Depois se tornaria a baronesa de Staël-Holstein, sendo mais conhecida por Germaine ou Madame de Staël.
Filha de político, Germaine foi acostumada a ver e participar de debates políticos, que aconteciam em sua residência desde que era uma menina. Seus pais eram protestantes calvinistas e seus amigos, os que participavam dos debates, eram todos de tendência liberal.
Germaine viveu ainda nos anos de reinado de Luís XVI, entrando na Revolução Francesa, na Era Napoleônica e chegando à restauração da monarquia dos Bourbons com Luís XVIII.
Ela era favorável a monarquia constitucional, mas as idéias que perseguia foram derrotadas pela maioria vitoriosa na Revolução, por Napoleão e pelos restauradores da monarquia.
E foi justamente Napoleão a figura que mais perseguiu Germaine. Representante da negação da liberdade que ela defendia, Napoleão entrou em atrito com a escritora várias vezes.
Em 1786, Germaine casou-se com o embaixador sueco Barão de Stael-Holstein. Mas seus casos ficaram conhecidos na história, principalmente com o romancista Benjamin Constant.
Dentre suas obras, se destacam “De la litterature consideree dans ses rapports avec les institutions sociales”, de 1800, “Delphine”, de 1802, “Corinne”, de 1807 e “De l'Allemagne”, de 1810.
Escreveu, além dessas obras, várias críticas literárias, romances e ensaios. Seus escritos tiveram forte influência na eclosão do Romantismo na França e também marcaram o início da crítica literária sociológica.
Madame de Staël faleceu em julho de 1817.