Mackson Saul

⁠Está mais errado aquele que nunca admite a possibilidade de erro

⁠As provas da minha inocência não desvalem masmo depois de o juiz bater a gabela e ler a minha sentenca injusta

⁠O chicote que me esfola todo corpo
É menos amargo do que as lágrimas
Que me chovem pela dor do outro;
Essa é a definição do ser humano,
Pena que usamos o dicionário mundano.
O chicote que sequer toca minha veste,
Arde-me mais do que o fogo que incinera vivo o outro.

⁠Os pensamentos são míopes,
Os livros são os óculos da mente.

⁠Talento e criatividade estão londe de serem poesia,
24 horas não são um dia.
O ano não termina na meia-noite com fogo de artifício.
Nem é a mensagem do fim que rompe o namoro.

⁠A humildade em pedir é a soberbia em devolver

⁠A lei que achamos justa para julgar o outro, é a mesma que é muito severa na nossa vez de sermos julgados.

⁠Nunca fui bom em visão e olfato.
Paladar, audição nem tato.
O sexto sentido é meu único talento;
Sua voz insufla-me versos no alento.
Comprei auriculares,
Para ouvir seus cantares.
Cadernos, para registar o que me dita.
Presságio e pressentimento são heterónimos do poeta.

⁠Qual é o sentimento matéria-prima do sorriso,
O amor e o coração tem o mesmo endereço?
Quando a alegria e a tristeza se mistura,
Que lado da mesma cara,
Deve rir enquanto o outro chora?

⁠Apenas quem respeitou a base ainda tem onde ir quando o topo lhe trair.

Do mesmo jeito que saco vazio não fica em pé, o cérebro vazio também não devia se levantar. ⁠

⁠Sou tão pobre que a minha fome morre de fome até me abandonar e procurar os que lhe podem saciar

⁠Ó, água, por que você só mata a sede? E a fome atiças?
Perdoa minhas perguntas ingratas,
Que direi quando não te tiver nem a ti?
Agora, vou congelar-te para ver se como pedra de gelo
Quiçá o estômago confunde-te
E por agradável falha matas a fome.