M.tilovisz
Menino.
Me encanto teu jeito de menino,
teu rostinho a me olhar
Tua inocência pura
Que me tortura,
Tua voz a me perguntar
Me ânsia de te amar
Meu impuro pensamento
Em teu corpo
Minhas mãos
Seu olhar curioso
Acordar sem você em meus pensamentos é um fato que não me acostumarei.
Preciso de você.
Minha mente precisa de você.
Viva na minha ilusão.
me vicie.
Todos os dias.
Sua contradição mentirosa, desejando o carinho, incorpora tua personalidade forte e fria para não se deixar tomar pela fraqueza que o amor abre frente aos pés.
Ao avançar das horas imperdoaveis, eu me vejo a querer estar com a sensação de toca-lo, uma agonia me perguntando o pq ele não esta aqui comigo.
Tuas palavras,
Tua distancia
Teu carinho estranho.
Venha ficar comigo
Em teu ninho.
Preciso do teu carinho.
Teus dedos em min
No teu caminho.
Sei que não quer seguir
Mais eu estou com você aqui
Confie no meu amor.
A gatinha espera ansiosamente poder tocar-te, as mãos livres impaciente.
Calafrios percorrendo os pulsos.
Agua na boca ao pensar em ti.
a respiração ofega no imginar do prazer que o proprio corpo inventa.
No fechar dos olhos o calor que sobe queimando a pele buscando teu toque.
Uma pessoa pode encontrar varias almas que a completa, como partes de si mesma e não pode mais ficar sem elas.
Roube da minha mente o tempo que passo contigo.
Corte em inumeros pedaços pra eu não conseguir juntar cada fragmento.
A insistencia é natural
Eu falo para os ventos.
Falar para os ventos é dizer sem esperar resposta.
Por isso, eu gostaria de falar mais sabe quando eu disser tudo que quero dizer o que irá acontecer irá mudar, não será o mesmo e vc dirá que não ia fazer aquilo que eu já sabia que ia acontecer.
Eu presto atenção.
Eu observo.
Eu capto.
Eu não gosto de ti ver triste, mesmo eu na minha insistência você ri das minhas bobagens, mais algo acontece e muda o que estava tão normal.
Seus risos acabam e você quer que eu me afaste.
O caloroso ar.
O congelador ar frio.
O que acontece, quando se abraçam?
Mistura
Nem quente nem frio
Mas não existe só o ar no mundo.
Existe a terra e debaixo de nós um imenso abismo vivo, que se abre sugando o ar frio para dentro de sua cratera obscura para o caloroso ar.
E quando ela se abre expulsando o ar frio para o céu, voltando a abraçar o caloroso ar e misturando-os num reencontro agradável, sempre recebendo-o com o carinho que jamais sumirá.
Posso ser sufocante.
Mais quanto mais tenho mais quero. Posso esquecer? Eu peço que me perdoe por isso.
Posso até concordar com você e deixar de insistir no que necessito, mais a minha falta insistirá por mim.
E não diga que será uma grande mentira.
Porque sua falta insiste em meu pensamento.
Um muro chapiscado.
Um fio solto.
Um poste nele estou escorado.
A espera é dolorosa.
o tempo martiriza.
A fuga desejada.
Corroi aumentando a dor contida.
O céu esta nublado esta calor e meu corpo não responde com a normalidade.
A mente quer busca-lo mais o tempo não deixa,
o vazio aumenta,
e a insistencia persiste.
Por quanto tempo me prenderá no tratamento sem você.
Temo enlouquecer, por doses exageradas de saudades.
O crime persiste aumentando os calafrios massacrantes até você ter nojo do proprio corpo e chorar de desgosto.
repugnante.
Onde se encontra o respeito que se tem quando se ama?
A tortura mais necessaria.
Não poder tocar teu corpo.
Sofrer nos olhares,
Mais sorrir em te ver.
Não saber o futuro das supostas consequências.
Mais desejar como se amanhã fosse morrer.
Novamente a tristeza invade o castelo, ela vem abalando os alicerces em urros estridentes.
Rachando as paredes.
Trazendo no final o fogo consumidor do ar que habita o castelo.
Desentendido.
O que fazer quando algo não esta ao seu alcance?
Sem expressão observa o mundo a volta, à noite e as luzes da casa.
As vozes não dizem nada, a contradição é sempre presente, o caráter perturbador, persiste.
Os dias quentes estão estranhos e até neutros.
Leves risadas.
Fortes pensamentos, mais aquilo esta lá e continua longe.
Ou até perto demais, como o próprio corpo.
E você não consegue viver sem mais não pode pegar e ainda teima em ser tirado a força.
Sem dó.
Apenas com o objetivo de arrancar com destreza o coração.
Bichano
Na tarde a chuva
Na sala a penumbra
No colo o bichano
Entre as pernas se aconchegando
Entra a janela o cheiro doce
Com o ronronar gostoso
Do belo bichano sedoso.
Dentro da mente.
O mundo acaba a cada segundo,
A ilusão permanente tende a persistir,
Os corredores ficam mais estreitos,
O tempo corre por eles deixando marcas em suas paredes,
Garras que arranham deixando sangrar suas feridas,
O mormaço faz arder as rachaduras,
Nem o sangue a parede faz refrescar.
Um murmúrio clama por um assopro...
As horas
O menino pula e brinca
Na tarde que era colorida
Tinha o sol quente
Nas cores vibrantes
Carregando as nuvens distantes
As horas voavam
E as cinzas nuvens chegavam
Cobrindo o céu azul
Da tarde que terminava
Deixando o frio que tornava
Tudo escuro e molhando
Com a chuva que no menino chuviscava.
Nos nunca sabemos o que dizer, por que o desejo só é de estar sempre presente, até mesmo no silêncio.