M. Robert
Mentes insanas são anestesiadas por qualquer tipos de relações em que os seres humanos são submetidos, pois a mesma não passa de probióticos que saciam nossas vontades e que impedem de vermos a verdade.
A transvaloração dos valores na sociedade contemporânea está alicerçada em uma óptica estabelecida pelos pós-modernista, as quais seus pensamentos infâmes e epistêmicos da moral nos permite inferir.
A parceria entre a filosofia e a arte torna possível tratar com alegria e leveza alguns temas importantes e complexos da cultura e da existência, tais como o sentido da realidade, o lugar da ciência na sociedade, as interpretações do corpo e da natureza, a relação entre arte e verdade, a transitoriedade do amor e a inevitabilidade da morte.
O reino do céu é um estado do coração, não é algo que virá acima da terra, ou após a morte, não vira hoje e não vira em mil anos é a experimento de uma vida, o humanismo e subjetivismos que a sociedade criou e se estabeleceu ao longo dos séculos é responsável pela decadência da cultura cristã pós a mesma se revela na necessidade constante de tentar vencer o curso natural da vida- a morte- consolando com uma lugar onde tudo será melhor, projetando a felicidade para o pós túmulo, levou a formulação do que hoje se chama moral.
Um dia, então levei minha ilusão mais além da vida dos homens, à maneira de todos os que crêem em trás-mundanos.
Obra de um deus dolente e atormentado me
pareceu então o mundo.
"Sonho me parecia, e ficção de um deus: vapor colorido ante os olhos de um divino descontente.
Bem e mal, alegria e desgosto, eu e tu, vapor colorido me parecia tudo ante os olhos criadores.
O criador queria desviar de si mesmo o olhar... e criou o mundo.
Para quem sofre é uma alegria esquecer o seu sofrimento. Alegria inebriante e esquecimento de si mesmo me pareceu um dia o mundo.
Este mundo, o eternamente imperfeito, me pareceu um dia, imagem de uma eterna contradição, e uma alegria inebriante para o seu imperfeito criador.