LulyDiniz

Encontrados 5 pensamentos de LulyDiniz

Em meu grito sem som escuto meu coração chorar, desmaiar de dor...
Sinto minha alma morrer lentamente.
As lágrimas salgam meus lábios, sem correr pela face, um choro de poucas lágrimas e densa dor.
Por onde deixei a alegria, a vontade de viver...
Onde anda a esperança de ter ainda um grande amor?
_Já esqueci como é o bater de um coração apaixonado.
Perdi meu rumo, meus sonhos, minha bússola do amor.
Desconfio que perdi o medo da morte, do inferno, de não ter o perdão de Deus.
Estou anestesiada por uma dor antiga, que volta vez por outra para me fazer desejar com fervor a morte.
Talvez um dia a encontre nas esquinas desta vida sem vida, neste caminho espinhoso onde fui ferida selvagemente
Pela boca de quem tanto amei!

Luly Diniz.
10/02/18.

Inserida por LulyDiniz

Recife mandou lhe chamar...

Vem para o carnaval de rua,

Onde o povo brinca com fervor

E alegria, com ou sem fantasias.

Seguindo os blocos a cantar

Antigas e lindas valsinhas.

Vem ver o Galo da Madrugada,

Onde começa o carnaval do Recife,

O melhor e maior bloco da terra.

Vem brincar em Pernambuco,

Nas ladeiras de Olinda, patrimônio

Mundial, subir e descer com crianças,

Palhaços, pierrôs e colombinas,

Jogando confetes, atirando serpentinas.

Vem ver a miscigenação mais linda de todo o

Planeta, onde todos de abraçam no calor

Do frevo, dos blocos, da cultura milenar

Do meu PERNAMBUCO.



Luly Diniz.

09/02/18.

Inserida por LulyDiniz

Por que não posso escrever versos tristes?
É bom descrever o amor, mas como dizia o poeta:
__Todo grande amor só é grande se for triste.
O sofrer faz parte do nosso viver, sofremos, e assim
Valorizamos os momentos de alegria e prazer.
Por que um poema triste tem que ser autobiográfico?
Evidente que alguns de nós já teve desilusões, já derramou
Lágrimas copiosas pelo fim de um amor, ou pela
Perda de um ente querido, pela nostálgica e infeliz saudade.
Escrever sobre amor é descrever o som das águas que
Caem vertiginosamente de uma cachoeira virgem, salpicando
Filetes de luz colorido para extasiar os olhos de quem ver.
É falar do calor de um abraço apaixonado, ou de um
Beijo molhado de paixão, onde duas pessoas sentem
Fascinação, se querem, se amam....
Posso descrever que a brisa que vem do norte traz o
Cheiro do amado de alguém, que com esse cheiro relembra
Noites de louca e inebriante paixão que faz a alma sorrir.
Posso escrever sobre o orvalho que brilha aos primeiros raios de sol,
Como posso escrever sobre esse mesmo orvalho que embasa o vidro da
Janela e faz a menina chora desenhando no vidro um coração partido
Pela dor da angustiante saudade.
Posso também escrever sobre velas que enfeitam a banheira
Para um prazeroso banho a dois, como também posso
Falar do tremular das chamas dessas mesmas velas a zelar
Por um corpo que sem alma, pálido pelo o frio mórbido da morte.
Enfim... Posso escrever o que quiser sem que seja necessariamente sobre
A minha pessoa, o que não implica que já não escrevi derramando lágrimas
De dor... De saudade... De uma paixão que se foi do nada.
Luly Diniz.
04/04/18.

QUEM DERA...
Quem ter poder escrever minha vida...
Narrar tudo que está dentro da minha memória
Ter o talento de um escritor saber escrever sem magoar
Escutar nitidamente o que minha alma fala
Descrever todos os meus medos, sonhos derrotas e vitórias.
E, escrevendo saber escolher palavras que não magoem ninguém
Gritar os sentimentos que estão em mim prisioneiros
Que estrangulam minha alma indócil.
Os prantos mal contidos que por vezes me assombra...
Escrever os motivos de cada sorriso, do fogo ardente em meu ser,
Dos lamentos nas noites insônias...
Do meu pequeno coração carente sofrido...
Pelas lembranças que dói como uma chaga sem cura.
Mas, para isso preciso ter uma paz interior
Uma alma livre, o talento de um escritor.
Enfim, darei um tempo para me encontrar,
Um tempo para sair da escuridão,
Para sanar as vozes que choram,
Para colher as palavras perdidas
Vencer o medo de falar da minha dor,
Dos meus sonhos infantis e adultos,
Da primavera escondida no meu mundo interior.

Luly Diniz

Inserida por LulyDiniz

COISAS DO CORAÇÃO

Não sei se devo falar das
Coisas do meu coração,
Ou mesmo confidenciar
Essa doce emoção.

Essa coisa que meche comigo
Faz meu pensamento voar.
Penso no quente e afetuoso abrigo,
A fazer meu sorriso tímido ecoar.

Não sei devo segredar para alguém
Como esperar estar a me fazer bem.
_Faço contagem regressiva nos dedos
Desfolho o bem-me-quer sem medo.

Então, conto para meu travesseiro
Que mudo não conta segredo.
E, nesse cochicho arteiro
Termino dormindo ligeiro

Luly Diniz.

Inserida por LulyDiniz