Luiz Inácio Lula da Silva
Precisamos vencer a fome, a miséria e a exclusão social. Nossa guerra não é para matar ninguém - é para salvar vidas.
Essa crise pode não ser tão grande quanto a gente imagina, mas pode ser maior do que a gente imagina.
Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito.
Tem gente que não gosta do meu otimismo, mas eu sou corintiano, católico, brasileiro e ainda sou presidente do país. Como eu poderia não ser otimista?
Mais do que nunca, sou um homem de uma causa só. E esta causa se chama Brasil.
O que me frustra não é o ódio que as pessoas estão vendendo ou tentando disseminar contra o PT. O que me assusta é um programa como o Bolsa Família ser tão odiado por uma elite que todo dia joga comida fora.
No Brasil é assim: quando um pobre rouba, vai para a cadeia, mas quando um rico rouba ele vira ministro.
Gostaria de poder fazer algo sobre a corrupção no país. Se dependesse de mim, todos estes deputados corruptos estariam na cadeia.
Qualquer um pode ser falsificado; eu não posso. Não posso e não quero. Tenho orgulho da minha origem, da minha história.
Nós não aceitamos difamações contra companheiros.
O Brasil não merece o que está acontecendo e sim algo muito melhor.
Ninguém neste país tem mais autoridade moral e ética do que eu para fazer o que precisa ser feito.
Se tem um governo que tem sido implacável no combate à corrupção, desde o primeiro dia, é o meu governo.
Neste país de 180 milhões de brasileiros, pode ter igual, mas não tem nem mulher nem homem que tenha coragem de me dar lição de ética, de moral e de honestidade.
A partir de agora, se me prenderem, eu viro herói. Se me matarem, viro mártir. E se me deixarem solto, viro presidente de novo.
Precisa entender que democracia é a convivência da diversidade. Não quero que quem votou no Aécio goste de mim. Eu quero que a gente aprenda a conviver de forma civilizada com as nossas diferenças.
Eu fui o melhor presidente da história do Brasil.