Luiz Hiran
Não necessitara de ordem de comando, quando lá fora já não tiver mais nada do que procuramos. Não precisamos de medalhas de honra.
Ninguém precisa de muita mais que um lugar tranquilo para se morar, simplicidade cotidiana e boa companhia.
Guerreiros na vida...
A sempre uma batalha para lutar, com ou sem sangue a derramar...
Hora vencemos as batalhas e perdemos a guerra, outrora ganhamos implacavelmente tudo.
Tem dias que perdemos tudo também, mas o lutar nos faz vivo e sem desafios nós, os guerreiros, morremos sem significado.
Porém hora ou outra, aparece uma batalha que entramos sabendo que a vitória ou a derrota nos destruirá temporariamente.
Se tiveres que vestir uma mascara, que esta seja mais horrível que a tua face, pois assim, quando te conhecerem perceberão que teu pecado é ser mais amável.
Livre-se desse passado agarrado, e venha comigo...
entregue o que pertence ao velho senhor do tempo, para que assim ele te permita que o futuro venha até você.
Caminhemos de mãos dadas, pois o que me vale é o companheirismo e a lealdade de bons e um dia velhos amigos.
Tem gente que cozinha mas não come... tem uns que comem sem cozinhar, outros que nem fome tem... mas sempre tem o que paga a conta sem comer...
“chances”
parecem que tudo é uma jogatina barata onde nada tem sua importância vívida, aparenta que tudo é um grande tabuleiro de xadrez que sangra uns e exalta outros... Para esse velho guerreiro tudo é escultura, que hora é bela e hora é velha.
O problema de humanizar maquinas é que elas começam a pensar, quando deviam apenas processar dados/informações.
Largado no mundo, andando por ai... crescemos conhecendo as regras do jogo, chamado ‘vida’!
Entre sustos e sobressaltos aprendemos a ser forte, a buscar seus objetivos e ideais com gana e de tanto apanhar aprendemos a bater... E batemos, batemos muitas vezes nos falsos ideais, em erros pertinentes, em falhas singelas e nas grandiosas, e também em ‘des-aliados’ que tentam usurpar de forma ou de outra alguma coisa...
Construímos valores, e envelhecemos dia a dia, mudamos os valores, as prioridades – até que próximo do fim encontramos os motivos e os porquês, e muito perto de se deparar com o único ‘mal irremediável’ achamos uma razão para viver... Talvez tarde demais...