Luiz Henrique Moraes
Se for me amar pela metade, não venha. Se for amar sem intensidade, não venha. Se for amar sem ter verdade, não venha. Se quiser amor apenas nos dias frios, não venha. Se quiser amor sem arrepios, não venha. Se quiser amar para fazer ciúmes a outro amor, não venha. Se não pensa em se jogar, não venha. Se ainda ama um outro alguém, não venha. Se vier, me ame por inteiro, com toda sua intensidade. Ame com suas verdades, me ame no verão, me deixe arrepiado. Não me use para fazer ciúmes, se joga de verdade, só venha se me amar francamente, que lhe darei meu maior presente. Te entregarei meu coração, pois a mulher que me deu ele, é o amor da minha vida, é minha mãe!
Por você, eu construiria um castelo, nadaria um oceano, enfrentaria um gigante. Por você, mataria dragões, domava leões, lutaria na guerra. Por você, faria o sertão chover, o deserto nevar, faria o maior dos descrentes crê. Por você, eu viraria agasalho no dia de frio, me tornaria o circo pelos seus sorrisos, escreveria seu nome na lua. Por você, eu enfrentaria vendavais, pularia carnavais, eu mudaria o sistema. Por você, eu mudaria o mundo, lhe daria meu coração, acabaria com a tirania. Eu faria tudo por você mas hoje só vou escrever essa poesia.
Já fiz tantos cálculos, para encontrar minha resolução
Multipliquei serenidade com a calma
Dividi toda a dor da minha alma
Adicionei prazer, diminui apego e estou longe da minha equação
Ainda busco a fórmula da minha sinestesia perfeita
Musica alta ao quadrado e pessimistas fora do conjunto
Amor sobre razão e não se toca mais nesse assunto
Na dúvida marco "D" de Deus e quem sabe ele aceita
Um amor verdadeiro com juros toda vida
E no plano cartesiano da minha história, uma reta rumo ao sucesso
Pessoas inteiras porque dízimas são números sem saída
Aos vinte e dois desenvolvo minha equação
Quero amigos, sorrisos, inteligência e paz
Fiz todas as contas mas no fundo nunca vou ter o "X" da minha questão