Luisa Corviello
”Se minha respiração já não auxilia,
Quero cortar esse trajeto que este ar poluído faz.
Eternamente como pedra.
Milhões de pensamentos preocupáveis
Faz uma refém da consistência,
Quente e sólida.
Mente de rochas,
Eu me localizo diretamente embaixo delas,
Sempre desaba em meus ombros.
Se me virar contra minha muralha e encará-la,
Possivelmente, desejaria que desmoronasse em meu corpo inteiro.
Suspiro de ódio.
Mantendo os olhos sobre distração ao horizonte enquanto, pregada nesse concreto.
Buscarei o meu perdão após, vencer esse desafio da coragem.”
-Luisa Corviello
“Deitando em questões,
Faz do silêncio as respostas.
Da conversa, fazem das paredes duvidosas,
Pisando em chão gelado,
Vem um sentimento de realidade fria.
Fria até sair na janela com o chamado solar.
As flores faz comigo o alvo certeiro para admiração
Instigantes, meus olhos caem sobre encantos.
Vejo o quão enigmático pode ser o que se é.
Meu cacto só floresce à noite, angústia, a não conseguir novamente olhá-la
Está me escondendo algo?
Acredito que temas que possa ser tirado de ti sua preciosidade,
Por isso tantas defesas.
O cacto é o que me prende a respiração e me intriga a exuberância,
Se desperta no brilho da lua, se entrega a sua criação.
Flor que especula o porque de tanta beleza, mesmo se escondendo de dia e me machucando toda manhã,
Eu levanto para ver você sorrir.”
-Luisa corviello
”Por que você alega ser a peça do quebra-cabeça que me falta?
Quando o jogo no qual tenho sobre esta mesa está faltando peças.
Peças perdidas.
Está disposto a procurar-las comigo?”
-Luisa corviello
”Me recordo de quando estava desequilibrada,
Você se mostra como um leão mas é tão fraca quanto a presa, no final o leão vence... você mesmo te ataca fatalmente.
O que é sentir os próprios ossos?
Fibromialgia
Atingida por um trem em alta velocidade
Moendo-me
O que é sentir caminhar?...
Era Incapaz de mover um músculo
O boomerangue sempre vai e vem
Atirava pedras em sua direção o quebrando.
Outro se constituía, e ele ia e voltava, com mais força.
Me deixava tão zonza de olhar o seu ciclo medíocre em loop.
Como tijolo de areia, o vento que assopra, derruba...desfaz a imagem consistente e dura, se transformando em partículas caídas no chão.
Dessas partículas me movimentei até o não desafiado.
Ímprobo
Doloroso
Meticuloso
VENCI ESSA FASE”
-Luisa Corviello
”Eu poderia mergulhar em sua tela, Maldita tecnologia
Me exploda em pixels
Me recolha e sistematize me.
Os ruídos soam como piano
Meus olhos rolam até sua caixa de pesquisa,
Dúvidas que são apenas sanadas com sua resposta mecânica.
Faminta de informações fúteis
Seu plano é me fazer uma lavagem cerebral em nome do afeto científico.
Digitalmente me persegue,
Ondas de magnetismo faz de mim seu instrumento de razão,
Minha vista só não arde quando estou a te vigiar enquanto teclo??
Cada conclusão on-line é um curto circuito.
Me mostre lugares através dessa tela constituída em milhares de composições, meu coração está recarregado.
Atire a mais bruta descarga elétrica de intensidade na qual eu pudesse entrar nessas notificações momentâneas virais.
Me destrua em milhares de fragmentos.
Vicio excentricamente virtual
Conexão, softwares”
-Luisa Corviello
”Matéria não manifestada
Garante mesmo que sabe o meu nome?
Perseguiras o coelho até o fim da ilha
Sem ao menos ver as pegadas
Sem êxito de capturar o não-físico.
Do coelho a raposa
Da raposa ao pássaro
Enfim uma moça.
Caro Investigador,
Não há provas ou fatos que, confirme minhas manifestações concretas.
Erro ter me teletransportado , em sua janela aquela tarde ou aquela noite ou quando estava sobre efeitos químicos.
Desmaterialização do corpo, a alucinação faz refém.
Esta enlouquecendo ao dizer que está apenas, vivendo lucidamente.
Não sou nem uma assombração
Você deveria intervir em seus pesadelos, não me chame mais!
Agora abra o seus olhos
Não existo, porém te sigo em oculto.”
-Luisa Corviello
”Que nos tratemos como livros
Infelizes aqueles que não gostam de ler
Impacientes os que procuram outras histórias do que a sua própria.
Quando um capítulo se torna em desalento,
Não adianta correr das páginas.
Sem valor, descortesia, imoral
Em desânimo e perdidamente estará quando chegar a um grande título.
Leia todas as suas frases e inovarás palavras centrais.
Não permitindo uma intervenção alheia para colocar um ponto final, no que perguntas se deveria apostar em uma nova interrogação pessoal mais precisa. Só tu mesmo pode modificar parágrafos,
Quem se encontra em entrelinhas é acréscimo, seja valioso ou asqueroso, o conteúdo é você.
Crie uma sinopse na qual contada e lida, fique os interessados que por uma descoberta e visibilidade possa fazer parte de uma citação na sua história,
Por outro lado você ser o sentido de uma continuação...”
-Luisa Corviello
”Figura de fogo
Materialização de chamas
Queimas meu coração até sua última batida
Não está esclarecido o suficiente?
Que somos mais que a claridade deste incêndio?
Deixe que nossas energias se tornem faíscas.
O fogo não acaba em cinzas
Nessa condição, em momentos, tornando-nos;
Água e reflexo.
Tentei olhar através do riacho, encontrei seu rosto em meio a tantas folhas caídas na água cristalina.
Me contou certa noite sobre a minha aparição em seu aquário.
Somos brilhantes, diamante e safira
Sem anulação
Retratos não embaçados
Há mudanças em minha aura na sua presença
Se não existem almas gêmeas,
Me permito a protestar.
Este casal é jardim
Diferenças e descobertas
Raizes entrelaçadas jamais serão replantadas em outro vaso.”
-Luisa Corviello
”Paredes manchadas de tinta
Jogue todas as cores possíveis
De forma irregular se torna em arte
Sua expressão é indecifrável
Faça de nossos momentos,
Decifráveis e intensos.
Me olhe até seus olhos se transformarem em tinta,
Torne de minha pele suas paredes.
Me trate como monumento
Atente-se aos meus detalhes
Leia minhas falas e gestos.
Mãos macias como pincéis
Complexidade são meus traços
Ao meu lado, use seu intelecto,
Para me desvendar.
Seus lábios são corantes,
Corando meu rosto ao encostar nos meus.
Vamos cair no inconsciente,
Como se inalássemos a química.
Transforme de seu corpo a cor que reflete,
Nos esculpindo e colorindo-nos como obra prima.
Deixe que nossos sussurros,
Descrevam-se como é o encontro de ambos para o dom,
Almas talentosas.
Juntos o ar se entrega a criatividade
Envolvimento de amor e teoria.”
-Luisa Corviello
“Cada remada, eu chego a conclusão que é totalmente avulso e inútil,
Continuar a fugir deste Oceano sufocante, quando tudo que se enxerga é apenas água,
Minha realidade é superfície líquida.
Nem sequer avisto a ponta do sol, nessa trajetória, estão abordo minha persona e a Lua.
Viro me trêmula... guardo os remos,
Outra onda se forma.
Agora que me afogou, devo me entregar?
Completamente sem forças, meu corpo é atirado ao nada.
Meu oceano não há existências, vazio cinza.
Emitindo sons de fúrias, águas batendo contra elas próprias.
Esse é o jogo, no final da partida, a Lua me acolhe em luzes.
Agora pior, sem barco e sem planos,
Somente eu por eu, braços cansados.
Até onde me restar esperança, eu nadarei sob as direções da Lua.
Consciente de que o Oceano um dia se tornará menor,
Mesmo assim dentro de mim.”
-Luisa Corviello
”O sentimento da saudade é o que pode massacrar o ego que nos preenche
Em transe interno,
Ao lembrarmos dos minutos, dias ou anos passados, nos encontramos vulneráveis,
Vulneráveis à nossas fraquezas.
Uma pessoa tão valiosa quando vai embora;
Não há comprovação ou aconchego que possamos substituir-nos.
O ato de se deixar ir, machuca mais quem solta do que, o indivíduo que foi para dd volta para casa,
Ultrapassando os limites da terra,
Sendo recebido à de fato em nosso lar de origem,
O plano espiritual.
Só estamos de passagem
Almas cintilantes e experientes
Nos encontramos nesta vida por uma dívida
Mas, é que a duração nossa juntos marcou de forma absurdamente amável e companheira que, desejaria que ainda estivéssemos endividados.
Hora do desapego, Adeus meu irmão celestial
Encontro-te por outras reencarnações
Nessa temporada de existência carnal; avô e Neta, em outra vida podemos ser irmãos de sangue.
Te amarei até meu último suspiro
Te amarei até a eternidade.”
-Luisa Corviello
“O telhado é resistente até uma gota cair sob mas que vida.
Tudo que se vive e se estima se vai, é a ordem vital, o espírito é eterno mas, a saudade é instantânea e sufocante assim como foi seus últimos minutos.
Os planos que se tem no presente não pode ter prazo futuro, a validade da felicidade é hoje.
Caminhe até onde somos destinados quando os anjos vier nos buscar.
Desejo que seja abraçada como você sempre abraçou a todos como se fosse do seu sangue.
Incompreensível para alguns, para mim é justificável, fazemos tudo ate a conclusão de se deixar para trás… ensinamentos.
Sonhei essa madrugada com seu adeus, acordei… aconteceu.
Choros ecoam, a chuva derreteu o telhado de papel.
Apenas por um tempo determinado, te vi chegar até os portões isso já me alivia. Adeus.”
-Luísa Corviello