Luis Freire
O amor é como o vento ,
que se desmancha no relento ,
Quando você quer não o tem ,
Quando não ele o vem.
Soneto da alma
Nos olhos aparece
A verdadeira intenção
O sentimento enobrece
E vira paixão
Com seu olhar desocupado
Que não apaga e não muda,
O seu sorriso estampado
É sua mais linda curva
Não sei o que me fez gosta
De uma alma tão profunda
Tomara que isso não mude nunca
Sei que com palavras não posso provar
Mas com ações vou te conquistar
Mesmo que venha a demorar
Soneto Da janela da alma
O negro dos seus olhos
Meu lembra o vazio
Que somos seres falhos
Com um corpo servil
O contraste com o branco
Que da vida
E do sorriso que arranco
Deixando tua pele colorida
Mas no fundo vejo tua alma
Onde reclama
Pedindo menos de calma
Esse são os versos de um simples trovador
Escrevendo sem pudor
Tentando mostrar um pouco do meu valor
Foram cinco meses de conexão,
com muita emoção e exigência,
você me ensinou a sonhar com paixão,
e me tratou com respeito e paciência.
Mas nossos sonhos se tornaram diferente,
e é hora de dizer adeus e partir,
e seguir cada um o seu caminho em frente,
sem mágoas nem rancores a sentir.
Não pense que eu te desprezo ou te odeio,
pois você foi muito especial pra mim,
mas o nosso amor se esvaiu como um veio,
e agora chegou ao seu triste fim.
pois fiz o que achei certo e necessário,
por meio desta me despeço
mas de ti não me esqueço,
isso é primário.
Foi por Caxias que perdi meu ar
Será que foi lá que fui me apaixonar
Nas subidas e descidas
Vi a moça da mais bela vista
Mas como aprendi
Boniteza não se coloca na mesa
Na eloquência da sua fala, percebi
Valores que refletem a sua nobreza.
Antes que o Alzheimer me domine
Nessa poesia venho eternizar
Como gostei de te conhecer
Mesmo que o não venha a te encontrar