Luis Antônio Pasito
Autocontrole e Equilíbrio
Qualquer discórdia ou desentendimento com alguém deve ser superado através de uma interpretação mais abrangente e de uma mudança consciente em minha atitude.
Minha função é inspirar, discernir, gerar possibilidades para novos estados de consciência e trabalhar no sentido de aumentar meu tamanho, trabalhar no sentido da integridade, da honestidade e do respeito; procurar não valorizar fatos e circunstâncias que não agreguem utilidade á minha existência.
Não tentar controlar apenas pelo controle, preciso sim, ter autocontrole e equilíbrio sobre meus pensamentos e ações, sobre minhas atitudes, não sobre as ações e atitudes dos outros. Devo aprender a agir e não simplesmente reagir.
Devo ter cautela e vigiar ainda mais atentamente os meus pensamentos, pois de lá provem as palavras, que ecoam e provocam ressonância.
Devo aprender apenas a observar imparcialmente, sem julgamentos e desapaixonadamente.
O que eu digo pode provocar grande impacto, obscurecer a percepção e até interferir no estado de espírito do outro, podendo provocar sentimentos e interpretações que provavelmente não resultará em bons frutos.
Por isso preciso aprender a adequar minhas respostas, preciso ampliar cada vez mais meu entendimento até chegar à compreensão.
Preciso conquistar o estado de paciência, equilíbrio e autocontrole, pois isto leva a um grande princípio; o Respeito.
Preciso aprender a ser mais leve, mais doce e gentil, sem paixões que alimentem a fascinação e a ilusão, e principalmente devo permitir liberdade.
*O grande movimento da vida é o aprendizado consciente; não por imposição, más por decisão própria*.
Seja livre
A paz, a liberdade, a bondade e a verdade não estão do lado de fora, não as busque nas coisas e nos outros
Sempre chegará á verdade aquele que em busca dela se entregar por completo, integralmente, despojando-se das máscaras e invólucros superficiais.
FUNÇÃO
Ao observarmos com atenção as fatalidades que estão ocorrendo em todo o planeta, iremos verificar fortes sinais que propiciará uma mudança significativa no comportamento das próximas gerações, no sentido da espiritualidade.
Séculos foram necessários para se chegar ao monoteísmo, muitas catástrofes foram necessárias, assim como agora; indicando que estamos caminhando rumo a um novo processo; o da espiritualidade.
No primeiro processo tudo o que não tinha mais função foi eliminado naturalmente, e o mesmo vem acontecendo agora, se observarmos com atenção, onde, como e com quem, fortes acontecimentos naturais têm ocorrido é possível mapear e antever alguns acontecimentos.
Procure observar como as pessoas a sua volta se comportam, sobre o que falam, perceba seus movimentos, suas expressões, o que estão lendo, seus impulsos e instintos, o modo como dedicam o tempo em benefício de si próprio e dos outros.
Você vai perceber que a grande maioria está completamente perdida e sem respostas; estão se digladiando por coisas insignificantes, falam sozinhas, o egoísmo impera, a vaidade o orgulho e a prepotência são mostrados a todo instante; princípios estão sendo apagados da memória, o trabalho virou obrigação, o poder financeiro escraviza e corrompe, religião virou comércio, templos e igrejas se transformam em pedágio para o céu.
O ser humano esquece-se de sua principal função; A de SER HUMANO.
O que era alma, para a grande maioria das pessoas se transformou em lembrança, meramente mencionada em hospitais e velórios.
Ser, SER HUMANO
Boa parte do material ainda reciclável que havia espalhado pelos confins do universo em forma de energia densa já está onde deve estar; sendo materializado em carne, muita gordura, osso e pouco cérebro, dadas as constatações, embora, muito ainda para aprender sobre o que é Ser humano.
Aprendizado que vagarosamente ocorre através de muita experiência e muito sofrimento, e assim permanecerá se as coisas continuarem no mesmo vetor em que se encontram.
Não há no universo ser capaz de articular pensamentos e cometer ações mais rasteiras e vis quanto as que o homem tem cometido em sua trajetória pouco inteligente contra àquele que chama de semelhante; em muitos movimentos de irmãos.
Sem falso moralismo, estamos vivenciando a new Babilônia, reproduzindo Sodoma e Gomorra, festas de Baco por toda parte, imperialismo camuflado pela falsa democracia, distribuição farta de migalhas jogadas como seva, verdadeiro retorno aos tempos mediáveis, apenas armas mais sofisticadas e muita astúcia, todavia, sem código de honra algum.
Muitos hipócritas criticam as chacinas, criticam as atrocidades de Hitler, pedem a cabeça dos tidos como criminosos da humanidade, e, ninguém até agora pediu a cabeça dos bons moços responsáveis pelas vidas roubadas com as duas bombas atômicas, a propósito, isto não foi atrocidade, foi um ato necessário, não é?
A corrupção romana se repete á vista de todos nos principais centros de governo e tudo parece ser normal; a inteligência cedeu lugar à esperteza e a habilidade cerebral; o homem ainda se vende por dinares, ainda mais ordinários. O medo é trazido à tona como se fosse a invasão de Átila, só que por intermédio da bandidagem, que parece assumir o poder.
O que acontece de bom é para sanar o que está podre e corrompido.
Falsa cura, não tem profundidade, puramente atos comerciais, acordos invisíveis entre indústria alimentícia, laboratórios farmacêuticos, pode público e gente metida á sarada.
Há um bom caminho sim - cuidar uns dos outros, assim como faziam os soldados do exército de Esparta.
Não como soldados impiedosos, más, como seres humanos que ao se deparam com outro verifica neste a existência de uma alma, talvez menos evoluída ou ainda ignara.
O encontro espetacular entre as almas cedeu lugar à pressa e a correria, perdeu de vista o sentir, cedeu lugar à satisfação de desejos imediatos e passageiros.
Tem como ser muito melhor; se a vontade da alma projetar amorosidade, animo; um novo mundo sem doenças, sem fome, sem matança poderá surgir bem na frente dos olhos.
Porque tudo está dentro.
“As dezenas de máscaras que as pessoas usam durante o dia são expressões de sua fragilidade e carência”