Ludwig von Mises
Príncipes, governantes e generais nunca são espontaneamente liberais. Tornam-se liberais quando forçados pelos cidadãos.
É obvio que o historiador não deve se deixar influenciar por preconceitos ou dogmas partidários. Aqueles que consideram eventos históricos como instrumentos para apoio das teses defendidas por seu partido, não são historiadores mas propagandistas e apologistas.
Não pretendem adquirir conhecimento, mas, apenas justificar seus partidos. Estão lutando pelos dogmas de uma doutrina metafisica, releigiosa,nacional, política ou social.
Usam o nome de história como fachada com intuíto de iludir o crédulo.
O homem comum não especula sobre os grandes problemas. Ampara-se na autoridade de outras pessoas, comporta-se como um sujeito decente deve comportar-se, como um cordeiro num rebalho. E é exatamente essa inércia intelectual que caracteriza um homem como homem comum.
Idéias e somente idéias podem iluminar a escuridão.
A humanidade precisa, antes de tudo, se libertar da submissão a slogans absurdos e voltar a confiar na sensatez da razão.
O polilogismo não é uma filosofia ou uma teoria epistemológica. Ele é uma atitude de fanáticos limitados, que não conseguem imaginar que alguém pode ser mais razoável ou inteligente que eles mesmos. O polilogismo também não é científico. Ele é a substituição da razão e da ciência por superstições. Ele é uma mentalidade característica de uma era do caos.
Só uma coisa não está representada no legislativo: a nação como um todo. Apenas vozes isoladas se põem ao lado do conjunto da nação.
A economia não trata de coisas ou de objetos materiais tangíveis; trata de homens, de suas apreciações e das ações que daí derivam.
Na economia de mercado não há outro meio de adquirir e preservar a riqueza, a não ser fornecendo às massas o que elas querem, da maneira melhor e mais barata possível.
As massas não gostam de quem os ultrapassar, em qualquer sentido. O homem médio inveja e odeia aqueles que são diferentes ".
O primeiro requisito para uma ordem social melhor é o retorno à liberdade irrestrita de pensamento e de expressão. "
A repressão pela força bruta é sempre uma confissão da incapacidade de fazer uso das melhores armas do intelecto melhor, porque só eles dão promessa de sucesso final."
"Isto não significa que uma teoria esteja correta só porque seus adversários recorreram à polícia e à violência das massas para combatê-la. Significa que aqueles que recorrem à violência estão, no seu subconsciente, convencidos da improcedência de suas próprias doutrinas" (Ludwig von Mises, Ação Humana, p. 123)
"A humanidade precisa antes de mais nada, antes de mais nada, se libertar da submissão a slogans absurdos e voltar a confiar na sensatez e na razão."
o Capitalismo garante
a todos a oportunidade de obter os cargos mais almejados, nesse
tipo de sociedade, o homem que não viu suas ambições totalmente
satisfeitas procura um bode expiatório que possa ser responsabilizado
por suas próprias falhas. Ele acusa a ordem social existente.
A pior coisa que pode acontecer a um socialista é ter seu país governado por socialistas que não são seus amigos.
O objetivo final da ação é sempre a satisfação de algum desejo do agente homem. Só age quem se considera em uma situação insatisfatória, e só reitera a ação quem não é capaz de suprimir o seu desconforto de uma vez por todas. O agente homem está ansioso para substituir uma situação menos satisfatória por outra mais satisfatória.
A ciência não nos dá certeza final e absoluta. Apenas nos dá convicção dentro dos limites de nossa capacidade mental e do prevalecente estado do conhecimento científico. um sistema científico não é senão um estágio na permanente busca de conhecimento. É necessariamente afetado pela insuficiência inerente a todo esforço humano.
O raciocínio e a investigação científica nunca podem proporcionar uma completa tranquilidade de espírito, uma certeza apodítica ou uma cognição perfeita de todas as coisas. Quem pretende isso tem de recorrer à fé e tentar acalmar sua consciência adotando um credo ou uma doutrina metafísica.
Sua mera existência é uma prova do êxito do capitalismo, seja qual for o valor que você atribua à própria vida.
Aqueles que estão pedindo mais interferência do governo estão pedindo, em última instância, mais coerção e menos liberdade.