Praia, aldeia pobre: vagueia a lua na areia - alto astral nos cobre.
Num banco de praça a sombra de um velho assombra o vento que passa.
Que outra lua anda mais lua do que a nua lua de Luanda?
Rompe uma buzina: no asfalto o sangue do incauto. - Pressa vespertina.
Traçando os baralhos confundo na noite o mundo de alhos com bugalhos.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.