Lucas santana
'' FUGA DA REALIDADE''
viver na vida dura,
Travar um combate,
Com a alma insegura,
A dor logo nos abate,
A realidade tortura,
E a loucura nos invade.
Procuramos algo para esquecer.
Alguém para sempre nos beijar,
Um romance trágico para ler,
Um cigarro para fumar,
Uma garrafa de whisk para beber,
Ou simplesmente podemos rezar.
A realidade vive em confusão
O melhor é sonhar, e viver na ilusão.
Eu
Agora só me resta o véu da escuridão,
Esse vazio desgastante e aflito
Esse caminho por ninguém percorrido,
A minha trágica e melancólica canção.
um pássaro, que não sabe voar
um céu encinzentado de inverno,
um demonio queimando no inferno,
um coração, que vive a gritar.
uma suplica desesperada,
um bandido arrependido,
uma alma dilacerada.
um rico sem apogeu
uma melodia, sem alegria.
essa macabra criatura, sou eu.
Cigarro
Fumo um cigarro
Para me acalmar
Sozinho a caminhar
Ou dirigindo meu carro.
Tenho vozes a me perseguir
Tenho sombras á me acompanhar
Por isso vivo a fumar,
Até a cortina da fumaça me encobrir.
A vida é como um cigarro
No primeiro trago vem o prazer
Depois a tosse traz o escarro
E se perde a vontade de viver.
Não me importa a realidade
Já que sou banido pela felicidade.
Fumo sem razão, sem discriminação
Assim como minha alma, negro está o meu pulmão.
Misericórdia
Nunca mais rezarei,
Nunca mais sorrirei.
Perdi a fé na vida
Pois mataram minha querida.
Vejo em todos os lugares onde passo
A sombra do seu vulto amado.
Misericórdia, misericórdia, misericórdia.
Quando a vi pela primeira vez
Me apaixonei com insensatez,
Vivemos juntos durante um ano,
Ainda ouço sua voz á dizer me: eu te amo.
Porquê Deus tirou ela de mim?
Sem ela tudo parece ter fim.
Misericórdia, misericórdia, misericórdia.
Já não tenho mais familia
O sol para mim não brilha.
Os sinos da catedral,
Anunciavam com sofrimento,
O seu dolente funeral
E o fim do meu casamento.
Misericórdia, misericórdia, misericórdia.
Perdão meu deus,
Mas não posso prosseguir
Vou me destruir
Mas tende piedade de mim
Quero viver nos braços seus
Na eternidade sem fim.
Misericórdia, misericórdia, misericórdia...
Se EU fosse um pintor te colocaria em uma cama e te pintaria todinha e colocaria em Volta de você umas petolas de rosas vermelhas e cada curva do seu corpo seria uma espiração do Meu poema
Sabrina Nome doce Nome que dá prazer,Sabrina minha eterna namorada razão do Meu viver.
Grito para O mundo ouvir, grito aos altos Montes, que sou feliz por ter O seu amor
Olhe Meu amigo hoje estendo minhas mãos quero ser amigo,quero ser irmão Oh... Erga a cabeça olhe em nossa direção tu teras vitórias e futuro brilhante no seu coração
EU poderia escrever mil poesias, poderia contar quantas gotas O oceano tem mais O meu AMOR é maior , é maior que areias da praia e lindo Como O infinito céu Azul
O amor é mais do que três palavras numeradas antes de chegar a altura de ir para cama, O amor alimenta-se de gestos, da devoção que formas nas coisas que fazemos pelo todos OS dias
Sabe aquele vento que as vezes passa por nossa mente e nos faz lembra das pessoas especias?
Ele acabou de passar por aqui e me fez lembrar de você
Penso, logo existo...
Seria melhor não pensar?
Um turbilhão de pensamentos misturados...
Qual a razão?
Porque?
Penso logo existo, seria melhor não pensar? logo, não existir?
Conflitos...
Anos, meses, semanas, dias, horas, minutos, segundos...
Passando rapidamente diante dos nossos olhos, e todos os dias são como nada.
Conflitos e mais conflitos, diários, semanais, mensais, anuais...
O vazio da própria existência...
Penso que não fui merecedor, que poderia ter feito mais, que não deveria tê-lo deixado....
Me culpo e me martirizo.
Mas realmente sou o culpado? E se eu te disser que fiz o máximo que pude mas não foi suficiente?
Não queria que fosse assim, queria estar contigo sentir o teu calor ver o teu sorriso.
Isso é amor?
Não ser correspondido...
O que eu queria... Ah! Não posso ter.
Mas o tempo, ah! o tempo...
Como queria que ele voltasse!
''Na rua do meu silêncio''
Canto já só em minha solidão,
Na quietude desta minha rua,
Onde amores passam corridos
Como pássaros perdidos,
Acalentados pelo brilho da lua
Que os abraça em nuvens d'algodão
Na rua do meu silêncio,
Passam figuras risonhas
Do passado à que pertenço,
Contando histórias tristonhas.
Conservo no olhar uma tristeza incomum
Que veio de não sei de onde,
Mas que me é um grande tormento,
Sento-me nas calçadas do sofrimento,
Procurando a minha sombra que se esconde
Dentro de mim não indo a lugar nenhum.
Na rua do meu silêncio,
Há vozes que ecoam pelo ar,
Pensando que me convenço
De que devo um dia falar.
''Atrevida declaração''
Perdão, oh, flor, mas quero dizer-lhe,
Que já não me contenho de desejo,
Chego a estremecer quando lhe vejo
Ao passar distraída ao lado dele,
Sei que há uma diferença entre nós,
Que faz do meu destino mais atroz.
Abraçar-lhe, sei-o eu que não posso,
Pois o que sou diante de si?
Nada, eu há muito já compreendi,
É por isso que sozinho me esforço
Para poder chegar um dia ao teu encalço
E ser maior que este ser tão falso.
Um dia hás de me enxergar na escuridão
Em que tu te cegaste, e te fizeste,
Verás que meu amor te fará menos agreste,
E assim me darás de corpo e alma teu coração,
Peço-te desculpas por esta atrevida declaração
Que não pude calar em minha mera ilusão.
''Fado da espera''
Passam-se as horas lentamente
Como uma tortuosa procissão
Que arrasta toda a gente
Seguindo pela rua sem direção,
E eu aqui estou a esperar.
Espero por um sorriso,
Que me toma a cabeça à todo minuto
Uma cabeça sem juízo
Que foi-se embora com outro astuto,
Deixando-me ver o tempo a passar.
Oiço o relógio com seu tiquetaquear,
Fazendo um tremendo concerto musical
Onde estão cem mil músicos a tocar
Fados, tangos, boleros para o meu mal
Espero por uma imagem,
Que não me foge dos olhos por um segundo
É um tristonho personagem
Que talvez esteja com os pés no mundo.
Esperar, esperar, eis o meu fado
Que por castigo Deus me deu,
Talvez um dia eu a tivesse encontrado,
Mas a minha espera já nos perdeu.