Lucas Pereira da Silva
Para a minha afirmação...posso dizer que ninguém se conhece melhor do que os outros. Somos muitas vezes um reflexo do outro....tentando ser alguém.
Se você diz viver o evangelho, mas ainda tem dúvidas da existência de Deus?! Então não vive o evangelho, somente cria circunstância que o imite.
Quem vive o evangelho não procura ver Deus, somente vive. Da mesma maneira que quem vive espelha e reconhece como espelho, mas não imita.
Eu não só formo para professor, eu me torno professor. A formação se dá em alguns anos, mas tornar é um ato de coragem.
Com um doce conquisto uma criança, com o mesmo doce desconfio um adulto. Sem entender da vida, abandono o doce dela.
Quem mendiga, se mendigando chega lá...quem doa, se doando chega ali. Um sonha e o outro ainda há de sonha'.
Não reclame da vida! A semente pode ser boa, mas quem escolhe a terra para o plantio, somos nós. O crescimento pode ser incerto, mas a vida sempre nos dá uma nova oportunidade. O fruto pode ser amargo, mas temos a criatividade...apelando para gastronomia mais adoçada.
Sem me dar conta, "Interiorizei-me"uma saudade ontem, estou lembrando da dor hoje, esquecendo de deixar outra para amanhã.
Se você não entendeu a minha intenção, talvez não seja o público das minhas escritas ou não esforça para ser.
Ninguém dorme para descansar, se dorme para acordar, "levantar" e voltar a cansar para dormir. Agora dorme descansando ou descansa tentando dormir, ou ainda, descansa sem dormir ou dorme e logo cansa...cansa...cansa...
Um professor não dá aula, mas oferecer-a incansavelmente, e, cabe ao aluno recebê-la participando, jamais só ouvindo. É como um vendedor que não doa um produto, antes, convence o outro a comprar, que longe está de uma mera publicidade.
Assistir uma aula é bom, mas entende-la é melhor. Retribuir ao outro o que aprendeste excede o melhor, e essa é uma das funções do professor, porém nunca uma missão, já que esta sempre foi uma das atribuições
dos não professores.
A girafa e a árvore são comparadas respectivamente a um lápis e um caderno. Cada dia a girafa se desfaz seu gravite sobre uma das folhas da árvore que também é caderno. Cada folha tem o seu sabor a depender do que se escreve e assim são várias folhas que ora estão crescendo, sendo escritas e depois caindo devido o tempo de sol. Nossa vida é assim, os dias vivenciados não voltam mais, resta na memória o bom e péssimo sabor, e ainda, nossos esforços a fim de viver com a cabeça erguida, escrevendo nossas histórias até que acabe o gravite.
Quanto mais sabemos, mais a vida deixa de ser simples e criamos uma multidão de indagações. Os menos sábios andam pelas estradas simples, mas tendem a ser feliz. Os mais sábios sempre estão com dúvidas em qual caminho seguir, porque temem por uma felicidade ilusória.
Quando quiseres saber sobre o seu destino, observe os detalhes de uma simples folha seca, que esteve entre milhares de folhas em diferentes fases de desenvolvimento, mas que o tempo, o sol, a chuva, a poeira, tantas outras circunstâncias da altitude, quanto da superfície foi deixando as marcas de rugas, perda de água, descoloração, a ponto do talo não aguentar mais se manter sozinho na árvore da vida. Logo no chão será...ora recoberta por terra, ora decomposto em cinzas, mais uma levada pelo tempo. Mas antes, teve seu brilho, cheiro e protegia as flores e os frutos porque também pertencia a árvore.
Antes da pergunta:Quem é Deus?
Pergunta-se: Quem sou eu?
Antes da pergunta: De onde eu vim?
Pergunta-se: Por que estou aqui?
Antes da pergunta: Para onde vou?
Pergunta-se: Onde quero ir?
Antes da pergunta: Existe vida pós morte?
Pergunta-se: Onde quero estar?
Foca naquilo que já lhe foi determinado e não se distraia, porque Deus é o passado e o futuro, o início e o fim, um ponto em algum lugar e nunca admite interrogação. Então Deus é Ele e ponto final.
Enquanto estiver andando, não tente alumiar o caminho do outro, porque desviará dele. Mas alumie quem já estiver no seu caminho, passando por ele
Para de tentar ser o que você nunca foi, isso só atrasa na descoberta de quem você realmente é... E se um dia foi, agora não é mais. E se um dia voltar a ser quem foi, isso não se almeja no jogo da imitação e sim no foco do seus objetivos essenciais.
A metástase da vida é o sonho. Não um sonho qualquer, mas aquele que se estabilizou no leito da ilusão.
Sabemos o que não queremos e dificultando o que queremos. Vivemos sem querer e queremos sem viver. Outrossim, vivemos porque temos.
Posso ser o suficiente para caminhar sozinho. Mas sou mais gente com a gente, no percurso do caminho.
Para mim, o quê nos diferencia dos animais não é a cultura, antes, a memória na transmissão desta. Sem memória, seríamos limitados na nossa própria ignorância, já que essa pequena fração nos permite ser mais humano.
Eu escrevo com as palavras que um dia adentram em mim, e de mim, saem mais suaves ou mais ásperas para adentrar dentro dos que as observam. Assim, dependendo de como elas saíram e entraram, passam a vivificar ou matar o outro.