Lucas Martins do Nascimento
As pessoas são medíocres
Não valorizam o ser
Somente o ter
Será que eu existo?
Só pensam nelas mesmas
Falta o amor nas pessoas
Amam somente coisas
As pessoas são medíocres
Será que eu existo?
São rasas
Totalmente superficial
Vêem apenas o que lhe agrada
Não veem flores, somente espinhos
As pessoas são medíocres
Será que eu existo?
Em tempos de internet nem pais
Falam com os filhos
As pessoas não se comunicam mais
Perderam a noção de espaço e tempo
As pessoas são medíocres
Será que e existo?
Não me assustaria se
Tudo se acabasse em tragédia
Pois as pessoas são medíocres
Será que eu existo?
Em complementos de razões eu me encontro
Por motivos de padrões eu me ausento,
de uma sociedade cujo o “eu” vale mais que “nos”
Em evolução à sociedade estaria
Se o mal do egoísmo não os atingisse
Evoluiu... Evoluiu... Evoluiu...
Mas não evolui mais
Porque? Porque! Porque?
Em evolução à sociedade estaria
Se o mal da preguiça não os atingisse
Quase... Quase... Quase...
Chegou perto
Mas não
Não foi dessa vez
Porque? Porque! Porque?
Em evolução a sociedade estaria
Se a falsidade não os atingisse
Persistiu, persistiu, persistiu
Mas não chegou nem perto
Porque? Porque! Porque?
Foi assim que eu escrevi
Sem pensar no amor
Fluí mas não sobrevivi
Ao amor que estava ali,
Fluí... fluí... Morri.
Nossa mente é nosso lar, onde aprendemos, acertamos e erramos, mas um lar que não é reformado constantemente, está propício a demolição.
Criatividade é pegar todos os padrões, jogar no lixo e fazer tudo diferente, fugindo da mediocridade!
As folhas caem
Mesmo sendo leves
As folhas caem
Sempre chegam ao chão
Podem até ser folhas bonitas
Mas caem.
Prefiro uma desigualdade entre ricos e pobres em um sistema capitalista, do que a igualdade de pobres em um sistema socialista.
Ter o mesmo estilo de vida de uma pessoa bem sucedida é mais eficiente do que ter apenas metas audaciosas.