Lucas Levi Nardi
Toco teu corpo
Aliso tua pele
Quero entrar em tua mente
E dar vida ao que tu queres
Perfume afável
Me lembra pétala
Recordo tua pele
Que alude sua derme
Tu tens graciosidade
E isso me encanta
Teus cachos tens proporções
Que a própria proporção áurea se encanta
Eu bastarei de tua presença
Mas não juro não devanear
Me torno ígneo só de imaginar
O teu beijo que poderia me acalentar
De amor não morro
Porém dele eu sofro
Pele que abandono
Para não ter que falecer dele de novo
Eu tenho pouco pra falar
Muito a fazer
Muitos me julga
Poucos me entende
Poucos querem dar e muitos receber,
Porém não é assim que as coisas tem que ser.
Cachos e mais cachos
Cachos áureos
Longos cachos
Olhos medianos
E belos
Belos olhos
Belos cachos
Negros cachos
Olhos quase negros
me olham
Belos lábios
Fartos lábios
A regra de ouro se inspirou
Na arquitetura desses lábios
Desse corpo
Desses cachos
E que cachos
Belo sorriso e que sorriso
Como sorri
Como há beleza
Há beleza em toda parte
Como lhe fito
Lhe procuro
E como é bom
Nossos olhares se encontrando
Olho, procuro, disfarço
Dou bandeira
Viro as costas
Me perco
Saber o nome dela
Piora a situação.
Ou não
De quem pertence?
Esses cachos?
Diz-que não pertence a ninguém.
Ou pertença alguém
Mas se pertencer a alguém
Que esse alguém
Enxergue a regra de ouro
Não só nos cachos
Mas que há beleza em toda parte.
Eu sou o cavalo de Tróia do seu laptop.
Sou código não identificado no teu sistema
Mas não entre em choque,
Mas não entre em pânico
Eu só vim descriptografar
O arquivo principal para o seu sistema
Vim descodificar o amor.