Lucas dos Santos Faria
O Desespero
Ah o desespero,
Esse que bate intensamente
Quando uso minha mente,
Para pensar no meu amor.
Amor não correspondido,
Que me sinto até perdido
Em meio a tristeza,
Essa minha natureza.
Meu fim começou quando nasci,
A tristeza nasceu quando senti
O desespero de uma derrota.
Agora vou embora,
Já senti a brisa lá fora.
Ah o desespero.
Conclusão
Vago nas sombras,
A desilusão toma meu corpo.
E ele somente zombas
Do que faço, sinto e ouço.
Mentira e falsidade
É o caráter desse ser.
E a felicidade
Já sumiu do meu ver.
Porém ela continua linda
Com um sorriso de menina.
Agora nem lembras de mim
Estou no começo do fim.
Os pensamentos triviais
Tornam-se lógicos e reais.
Amigos, que confio, tenho poucos,
O resto são os outros.
Minha vida agora está acabada,
Não penso em mais nada.
Era simplesmente um conto de fada
Mas ainda quero minha amada!
Sofrimento em Oito Estrofes
Sou alguém que se perdeu,
Em meio a escuridão do mundo.
O mundo não é meu,
Porém não é também do mundo.
Uma mera discordância,
Que não mudou o rumo
Da minha bela infância,
Agora, a solidão que assumo.
Estou sofrendo por amor,
Isso não importa.
É comum como uma flor,
Que sempre desabrocha.
Algo que ocorre constantemente,
Isso me causa dor.
Porém agora justamente,
Onde está meu amor?
Fores embora sem se despedir,
Me matas de saudades.
Um sentimento que há de intervir,
Na insolitariedade das felicidades.
Oh vida difícil, que não entendo,
Onde os pássaros cantam felizes
E eu choro escutando e escrevendo,
Uma carta de amor com muitas saudades.
Deixou-me justo agora,
Quando meu coração
Bate de dentro para fora,
Como uma ritmada canção.
Acabou, deixo minha vida jogada ao vento,
Agora não apelo para mais nada,
Só te espero em meu aposento,
Tu serás sempre minha amada...
Vizinho do Amor
Ela está do meu lado,
Sempre contente.
Eu carrego este fardo,
De só olhá-la, simplesmente.
Fico pensando se tenho chance,
Porém não tenho coragem de dizer.
A olho de relance,
Sem nem mesmo perceber.
Difícil entender
Este sentimento insólito,
Que já começa arder.
Vida de flor,
Que no fim sempre falece.
Por que foges de mim, meu amor?