Lucas Alves
Toda vez que eu olho pro luar tento chegar a você,
é com a luz do luar que lembro do brilho do teu olhar.
Eu venho me perguntando isso a um certo tempo. As pessoas tendem a te julgar não importa em que maneira e de que jeito for; se for gordo; se for magro; se for alto; se for baixo; se for gentil; se for rude; se ser confiante; se nunca desistir. Mas porque fazem isso?
Será que estão tentando esconder os seus defeitos menosprezando os dos outros? Eu penso desta forma: Pessoas que julgam os outros não importa qual motivo seja, não conhecem a si mesmo. Se conhecessem reconheceriam que todo ser humano tem falhas, e são com essas falhas que se superam e se tornam seres humanos melhores. Como você acha que as pessoas conseguem as coisas? Tentando! Repetindo até ficar exausto! Até que desista de viver! Mas elas não vão desistir porque conhece a si mesmo.
Amor é Dor
Autor: Lucas Alves
Parei com a cabeça e vou ouvi meu coração.
Se ele acelerar eu sigo e prossigo.
Se ele diminuir eu paro e volto.
Até porque, o que é a vida sem emoção.
Loucura é seguir a realidade.
Porque tudo vale a pena, se é verdade.
Verdade essa mentira, que me tira do sério.
Pra ser sincero já preferi o cemitério.
Triste realidade o amor dói.
Dor essa boa de sentir, por um momento.
O único problema é que o amor marca como chamas.
E é verdade que esse amor me corrói,
Que me deixa sem alento, mas é um tormento
Agora sinto um vazio o mesmo de quem amas
Mais forte fiquei
Há algo que atrapalhe dois corações
Até porque a vida não teria emoção
Mas já tive tantas paixões
Iludido ficou meu coração?
Com amores tão vagos
Interrompidos pelo prazer de um momento
Vidrados na eternidade de um alento
Se foi mais um amor vago?
Iludido mais uma vez fiquei
Chorei gritei rir desisti
Mais forte eu fiquei?
Conformado eu pensei será que tentei?
Mais uma vez eu pensei não vou desistir
Pois mais forte me tornei.
Hoje senti algo que a muito tempo eu não sentia.
Uma insegurança sem motivo, sem fundamento, sem razão. Apenas estava ali.
Um medo indescritível, uma ansiedade que me faz querer correr de mim, mas sempre em vão.
Perguntas e mais perguntas, mas as respostas, as que não consigo alcançar, estão cada vez mais distantes de mim.
Por um momento desacreditei de mim e no meu direito de ser feliz.
Quero tanto, desejo tanto, sonho tanto... Mas, tudo me parece tão longe, tão impossível, tão irreal. Que meu desejo é apenas que eu acorde desse pesadelo.
Sinto-me nadando contra a maré, indo contra o fluxo. Onde tudo se torna enorme, sem ideia alguma de proporção. Sempre exagerado nos mínimos detalhes.
Sinto demais, sofro demais, quero demais, espero demais, enxergo demais coisas que talvez apenas existam na minha cabeça.
Sei que a única coisa que podemos fazer é buscar a realização dos nossos desejos.
Mas o que significa ir atrás do que queremos, se não depende apenas de nós, mas sim do tempo. Tempo aquele que teima em não passar. Estagnado em seus segundos, como se apenas existisse uma única fração de milésimos que não correm junto a mim.
Não ter que abrir mão em momento algum de amigos especiais, momentos mágicos, pessoas importantes… apenas por precisar se isolar de tudo pra aliviar o barulho da sua cabeça. Questionamentos de por que nada muda, nada parece dar certo, apenas porque não consigo frisar que não sou dono do meu destino, e não posso fazer acontecer tudo como gostaria que fosse.
Minha preocupação extrema com o futuro, me faz perder tudo no presente. Momentos dos quais eu poderia estar vivendo, mas que pelo destino não me pertencer, me martirizo sem entender que a vida é assim. Voltando ao “Tempo”, sim, aquele que não passa.
O desgaste mental e físico é inevitável.
A preocupação com as pessoas me torna excessivamente cuidadoso e estratégico. Pois não suportaria perder quem eu amo por um problema que eu não escolhi ter.
Mas a insegurança as vezes me vence, e será que todos vão embora ao me conhecer? Ao saber como sou? Será que alguém no mundo terá a paciência de me ver e sorrir sabendo o passa na minha cabeça?
Eu não sei.
Queira Deus que eu esteja no caminho certo, fazendo as escolhas mais sensatas.
E principalmente, que esteja conseguindo me proteger da complexidade da vida que a cada dia que passa se torna mais iminente aos meus olhos.
O hoje é uma bagunça, uma confusão, de ambas as partes, que eu tenho desistido desse desejo que um dia brilhou e me fortalecia.
Lutando contra meus fantasmas, buscando aprender a viver sem a idéia de uma outra alma rica se encantar pela minha.
Hoje a raça humana só têm visado o relacionamento como sexo, curtição, momentos. Reflexos insensíveis, os deixando cegos das consequências de cada atitude tomada.
Sem se dar conta de que os dias passam, e uma vez ou outra sentirá a necessidade de voltar no tempo e dar de cara com a porta um dia aberta, agora fechada.
Mas eu não.
Tenho visto como uma vida a se partilhar, uma família a se constituir, um amor a se consolidar. Um conjunto de sentimentos e histórias que juntos se resumem em uma única palavra. Amar!
Mas como posso eu querer tudo isso? Se talvez comigo apenas queiram brincar!
Mas muitos riem de mim.
Dizem que sou jovem, tenho a vida inteira pela frente, e que não faz sentido eu pensar assim.
Qual a razão em ser sozinho?
Nasci no tempo errado, e a cada dia que passa mesmo sem querer, despenco subitamente nesse poço de medo e solidão, preenchido com coisas fúteis, que não me levarão a lugar algum.
Um alívio momentâneo, um vazio sem explicação, de pensar que estou morrendo aos poucos buscando algo que talvez já não exista mais em lugar nenhum.
Hoje eu preciso ter, o que um dia tive sem precisar.
E cansei de esperar o tempo as peças encaixar, enquanto minha vida, levando seu próprio tempo não se encaixa em nenhum lugar.
Talvez, apenas talvez, isso seja só mais uma loucura de tantas outras que assolam a minha mente.
Sinto muito por mim, sinto, muito. Porque felizmente ou infelizmente a gente sente.
Esta noite, assim como todas as outras.. não sei o que sobrará de mim me afogando nesses meus pensamentos inoportunos e claramente desesperados, buscando uma solução para problemas que eu mesmo criei.
Envolvidos em culpa de karmas de outrora vividas, me assombrando a cada nascer da Lua e a cada pôr do Sol.
As ilusões e mentiras que já acreditei me destruíram, e fui obrigado a me reconstruir fragmento por fragmento sem a ajuda do inexistente manual de instruções do qual nos foi negado ao nascermos. O manual da vida.
Foi então que nasceu alguém que nunca quis que existisse.
Um ser amargo,
Com medo - nunca tive medo -,
Pensamentos mórbidos e negativos - sempre esperei o melhor -,
Insegurança a rasgar o peito de tanto incômodo,
Incapaz de confiar nas oportunidades belas que a vida tem me proporcionado.
Sem coragem se colocar a cara pra fora dessa escuridão sem controle.
Só quero por um instante voltar a ser quem eu era.
Sorrindo a cada tapa na cara da vida.
Pois achei que tinha a certeza de que no final tudo ficaria bem..
Foi então que me dei conta de que no final só existe a morte!
Tudo se foi.
E passei a maior parte do tempo andando em círculos, lutando contra o que poderia acontecer, por medo e desconfiança, me martirizando por não depender somente de mim, mas sempre ter a necessidade de me sentir amado e seguro.
E me surpreendo, pois sinto que nunca irá ocorrer, pois me foi arrancada a força minha capacidade de acreditar e confiar nos constantes acasos da vida.
Acreditei tanto, sonhei tanto e confiei que tudo seria diferente.
Só não acreditei em mim, e na voz da minha intuição, sussurrando todas as noites e não me deixando esquecer que a minha felicidade sempre dependerá de atitudes alheias.
E como viver assim?
O sentimento de abandono.
A constante espera do momento de ser deixado para trás.
Não depender apenas dos meus atos para tudo dar certo.
Aceitar que é assim.
Por que tão difícil?
Quero olhar pra frente e ter a certeza do caminho.
Quero me sentir guardado da dor da decepção.
Quero ser feliz e não me preocupar com minimalismos.
Quero me sentir seguro.
Quero apenas isso.
Antes do fim.
Mais uma vez, a necessidade de mergulhar em letras, enquanto minha respiração ofegante, pensamentos desnecessários, sensações primitivas e totalmente devastadoras tentam me derrubar.
Mais uma vez, não sei ao menos com que letra começar.
Mais uma vez, as frases e a compreensão dos fatos estão cada vez mais distantes de se encontrarem dentro de mim e não sei o que fazer ou o que pensar.
Mais uma vez, aquela velha intuição meticulosa e sorrateira vem assobiando em meus ouvidos como algo fora da realidade tentando me dizer algo no qual sempre me nego a acreditar.
Mais uma vez, a sensação de peito vazio, angústia que não se cura com um chá ou uma sessão de meditação e sono. Apenas vive se alimentando da insegurança que se faz presente a cada chamada na minha mente querendo de todas as formas me ver falhar.
Mais uma vez, preciso buscar entender, ser compreensivo, e apenas deixar aflorar o tempo para as coisas realmente acontecerem. Mas parece que nunca estou errado no que sinto, e gostaria de estar bem errando ao invés de péssimo com esses acertos que só fazem eu me acabar
Mais uma vez, não me sinto guardado do medo do amanhã, dos acasos que a vida apronta e sopros de mistério que ecoam pela minha cabeça, sempre me deixando cada vez mais louco sem saber pra que direção é a correta a trilhar.
Mais uma vez, tenho algo em mim que se chama intuição. Ela belisca, depois aperta o peito, e então bate na porta, e ela nunca bate atoa, é a energia mais pura e verdadeira, é o que meu espírito quer falar.
Mais uma vez, pirei por me perder em pedaços incompreendidos.
Mais uma vez, pirei por me perder em espaços.
Mais uma vez, pirei por me perder.
Mais uma vez, pirei.
Mais uma vez.
Dentre tantos trilhões, bilhões e milhões de estrelas, astros e outras maravilhas do universo; dentre milhares de milhares de pessoas que cruzamos no supermercado, no trânsito, em vários lugares; em meio a tanto caos e desordem, por que Deus perderia tempo com um grão de areia como eu e você? A ponto de nos ver de forma individual, em meio a toda essa imensidão?
Deus fez questão de responder a pergunta do salmista no Salmo 22 de uma forma pessoal, olho no olho, para não deixar dúvidas. Ele deixou o Seu trono de glória, se encarnou a partir do ventre de uma virgem, foi gerado, cresceu e viveu entre nós, experimentando as mesmas coisas que nós, semelhante a nós, para nos alcançar sem nos confundir com a grandiosidade do restante da criação. Ele veio para demonstrar que cada vida importa.
Alguém, ainda incrédulo, poderia perguntar: "Por que fazer tudo isso? Por que se importar com um único aspecto da criação?" E Ele nos respondeu, não apenas com palavras, mas com atos: "Eu sou do tipo que deixo as 99 no aprisco para ir atrás da única que se perdeu, e ainda faço festa no céu quando a encontro." Essa é a essência do amor divino, que não mede esforços para resgatar o perdido.
O tempo passou, mas o Seu Espírito permanece conosco. E aquilo que muitos chamam de "espírito natalino" é, na verdade, um reflexo da presença viva do Espírito Santo entre nós. Não é algo derivado de um "Noel", mas do próprio Jeová, o Pai das luzes. Ele não só nos ama em nossa individualidade, mas também nos conhece profundamente. Ele vê você. Ele sabe o seu nome. Esse é o Deus que nos alcança e caminha conosco em cada detalhe da jornada.
Cristo não veio oferecer uma explicação filosófica para o sofrimento, mas um rosto: olhos que choram pela dor humana, sobrancelhas que se franzem em indignação contra a injustiça, lábios que oram por misericórdia e um semblante que reflete amor inabalável mesmo na agonia.
Pessoas simples não são campo para a nossa astúcia, mas solo sagrado para a nossa proteção, onde o conhecimento e a maturidade devem servir, nunca explorar.
Precisamos ter Cristo como Senhor da nossa vida, para que as decepções sejam apenas momentos de crise e não se tornem tragédias permanentes.
O que é ser alegre no Espírito Santo?
A alegria no Espírito Santo é uma alegria espiritual e transcendente, não baseada em circunstâncias externas, mas na comunhão com Deus e na certeza de Sua presença. Ela é fruto do Espírito (Gálatas 5:22) e, portanto, não depende das condições momentâneas da vida. Essa alegria coexiste com o sofrimento, as crises e até o luto, porque sua fonte não é o ambiente ao redor, mas a confiança em Deus e em Suas promessas.
Veja Jesus em João 16:33: Ele disse que no mundo teríamos aflições, mas deveríamos ter bom ânimo porque Ele venceu o mundo. Essa alegria é o "bom ânimo" que brota da convicção de que, mesmo em meio ao caos, Deus está no controle.
Alegria no Espírito não é escravidão ao otimismo
A alegria no Espírito Santo não é uma máscara de felicidade, mas uma condição espiritual de confiança e esperança em Deus. Ela não anula o luto, o choro ou as crises, mas nos ajuda a enfrentá-los com coragem, sabendo que Deus está conosco e que há um propósito eterno em tudo isso.
Essa alegria nos faz entender que, mesmo quando estamos chorando, estamos nas mãos de um Deus que transforma dor em crescimento e sofrimento em glória. Como Paulo disse em 2 Coríntios 4:17, "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação.
É fácil buscar atalhos quando somos confrontados com o chamado de uma entrega completa a Cristo. Muitas vezes, tentamos evitar o custo da verdadeira rendição, como fez Pilatos ao lavar as mãos, acreditando que poderia se isentar da responsabilidade. Do mesmo modo, podemos nos esconder atrás de compromissos superficiais ou de uma fé morna, honrando Jesus com palavras, mas negando-o com o coração. Cristo, porém, não busca uma devoção neutra ou incompleta, mas corações dispostos a abraçar a verdadeira entrega, sem subterfúgios ou evasivas. Que possamos responder a esse chamado com autenticidade e coragem.
Jesus é, como denominou C. S. Lewis, 'um interferidor transcendental', ou seja, alguém que desafia nossas escolhas e expõe a fragilidade de nossa independência, assim como os sacerdotes da época de Jesus se sentiram ameaçados por sua autoridade e pela forma como confrontava suas condutas hipócritas. Muitas vezes, nos ressentimos de sua presença porque ela desestabiliza nossa falsa paz e confronta nosso orgulho. Questionamos por que Ele insiste em se envolver em nossas vidas, mas a resposta é clara: somos Sua propriedade, um local de habitação, e Ele jamais nos deixará sozinhos, a não ser que O rejeitemos deliberadamente. Em vez de vê-Lo como uma ameaça, precisamos reconhecer que Sua 'interferência' é o maior sinal de Seu amor, que nos chama à verdadeira liberdade em Sua graça e pastoreio.
Os profetas de Israel, tanto maiores quanto menores, surgiram como vozes de Deus em tempos de crises profundas — moral, ética e espiritual —, especialmente após a monarquia e durante o reino dividido. Eles chamavam o povo ao arrependimento e ao retorno à Torá, a Palavra de Deus para sua época. Da mesma forma, hoje enfrentamos crises que ecoam essas antigas dificuldades: a relativização da moral, a falta de ética, a corrupção, o esfriamento espiritual e o desprezo pela verdade. Nesse cenário, somos chamados a nos posicionar como homens e mulheres de Deus, colunas e baluartes da verdade. Não apenas para vivermos os princípios do Senhor, mas também para proclamar com ousadia que só nos caminhos dEle há vida, restauração e esperança para nossa geração.
Plano de Fundo da Era dos Profetas Maiores e Menores
No início de sua história, Israel vivia sob o patriarcalismo nômade, com uma economia baseada na criação de rebanhos. A organização social se dava por meio de clãs e laços sanguíneos. Ao chegar em Canaã, o povo ampliou sua capacidade de organização comercial e deixou de ser apenas pastoril para se tornar agrícola. Essa transição foi significativa, pois, enquanto o nomadismo é compatível com a criação de animais, a agricultura exige fixação territorial. Assim, Israel começou a se estabelecer definitivamente na terra.
Com o tempo, as tribos se dividiram e se organizaram em seus respectivos territórios, dando origem a uma comunidade mais estruturada. Nesse contexto, surge o período dos juízes, que governavam Israel por ciclos, julgando as causas do povo e liderando em momentos de crise. A transição do período dos juízes para o período monárquico ocorre nos primeiros capítulos de 1 Samuel, quando Israel começa a desejar viver como as nações vizinhas.
Em 1020 a.C., Saul foi ungido por Samuel como o primeiro rei de Israel. Contudo, seu governo foi mal-sucedido. Vinte anos depois, Davi assume o trono, aproximadamente em 1000 a.C., e elimina os inimigos de Israel, consolidando o reino. Após 40 anos de reinado, Davi passa o trono para seu filho Salomão, que herda um reino estabilizado e em condições de prosperar.
Nos dias de Salomão, Israel experimenta seu período de maior prosperidade e crescimento econômico. Contudo, essa prosperidade veio acompanhada de desigualdade: enquanto havia riqueza abundante no palácio, o povo sofria com alta tributação, trabalho forçado e aumento da miséria. Após a morte de Salomão, a nação se divide. No Reino do Norte, Jeroboão I assume como rei, com Samaria como capital. No Reino do Sul, Roboão, filho de Salomão, reina em Judá, com Jerusalém como capital.
A divisão marca o início de uma decadência espiritual, moral, ética e religiosa em ambos os reinos. O politeísmo começa a corroer a estrutura religiosa de Israel, resultando em um desvio generalizado. É nesse contexto que surgem os primeiros profetas, como Elias e Eliseu, chamados por Deus para convocar o povo ao arrependimento.
Esse período se torna um divisor de águas na história de Israel. A partir de então, os profetas se tornam figuras essenciais, levantados por Deus como porta-vozes para confrontar o pecado do povo e de seus líderes, fossem eles reis ou sacerdotes. Os profetas chamavam o povo a retornar à aliança com Deus e a viver conforme sua Palavra.