Luana Estevão
E eu aqui com uma vontade danada de voltar no tempo. Voltar assim uns momentos, talvez, só para ter em mim o sabor do teu beijo.
Cada suspiro que existe em meu peito
Faz com que desperte em mim o desejo
De estar contigo, dentro de ti;
Te amando..te desejando...
E por te amar assim, hei de suprir todo o martírio,
Todo o declínio
E toda dor que habitar aqui dentro.
Pois tu, meu amor, só tu reclama com a minha dor
E faz com que ela saia, e vá e mesmo que volte
Eu sei que tu aqui estarás.
Eu Te Amo.
Agora bem mais que outrora.
Escrever é alma. Cerne. Íntimo. Espírito. Imo. Interior. Particular! O corpo a vida detém.
Escrever é sentir lá no fundo... Bem no fundinho o que é verdadeiramente sentir,
O que é mister para se saber o que o peito sempre tenta descrever.
Eu te Amo.
Pela sublime experimentação do teu interior,
Por teu brilho visual superficial,
Teu múltiplo cerne instigante
E tua fiel alma penetrante.
Mais que qualquer sentimento aparente,
Mais forte que qualquer coração pulsante
E mais intenso que as ondas do mar vibrantes
É isso aqui dentro de mim, me consumindo, me possuindo
E ajudando a minha vida a viver.
É isto que me mantém, isto aqui que eu sinto (e que não sai).
Por ti
Pelo que eu sou quando estou contigo
Prevejo o que serei antes de morrer,
Antes de ser e antes de deixar de estar.
Acho que só preciso sanar minha dor na cabeça. Dar um remédio ao meu coração e parar de acreditar que o tempo vai curar minha falta de você.
Escrevo-te em tudo, em mim, em ti, em nós...
Na voz.
Na tua voz (música aos meus ouvidos)
Escrevo tua imagem inebriante
Nas paredes do meu coração,
Escrevo também o teu cheiro, que me avisa quando vens me amar.
Pedaço de um Futuro Bom.
Olhando aqui tudo em volta,
Volto-me para o que mais me convém.
Tua presença em tudo me deixa absorta, e
É como se ja soubesses o que faz.
Escrevo-te em tudo, em mim, em ti, em nós...
Na voz.
Na tua voz (música aos meus ouvidos)
Escrevo tua imagem inebriante
Nas paredes do meu coração,
Escrevo também o teu cheiro, que me avisa quando vens me amar.
Mais que qualquer sentimento aparente,
Mais forte que qualquer coração pulsante
E mais intenso que as ondas do mar vibrantes
É isso aqui dentro de mim, me consumindo, me possuindo
E ajudando a minha vida a viver.
É isto que me mantém, isto aqui que eu sinto (e que não sai).
Por ti.
Ontem, agora (neste minuto) e até daqui a pouco
Sei que amar-te-ei.
O hoje é o amanhã de ontem.
(e eu ainda te amo)
Mais do que o mar que há aqui dentro
E que daqui de dentro não sai!
Eu Te Amo.
Eu (por mim)
Observando aqui minha face...
Olho-me no espelho e tento me encontrar. Olho lá dentro. lá no fundo.
E nada.
Ainda não consigo me ver.
É como se no fundo eu ainda não existisse. Mas como existir então?
Observo os meus gestos. Gestos insanos, letais, vampirescos.
Meus gestos me distraem. Eu gosto. Dá prazer.
Porém ainda não consigo-me satisfazer. Nem tampouco me controlar.
É como se bem lá no fundo eu pudesse me saciar. Com gestos.
Nada de ação.
Observando os meus medos, vi que ainda temo tanto. E tanto temo quanto enfrento.
Enfrento mesmo! Viver requer coragem, requer miragem, e mira. Alvo certo.
Sabe, observo demais e o meu interior as vezes se cansa. Se cansa porque no fundo dele mesmo,
ele é quem já está cansado. De se sentir sempre a mesma coisa e de achar que sempre está nos mesmos lugares. e as vezes nem é.
O que ocorre é o seguinte:As vezes me sinto como um vaso. Um vaso daqueles de planta, sabe.
Só que sem planta. Um tanto vazio. Um tanto cheio. Um meio termo, um vai e volta.
Que vai, mas volta. Mais ou menos assim. Eu não sei, talvez assuma que isso me incomoda.
Ou talvez diga que é a minha condição vital. Alguma coisa há de ser.
Aqui escrevo. E me descrevo. Sem ter um braço a mais ou uma mão a menos.
Sem mentir. Por que aqui é o meu lugar mais original. Mais real e inerte.
Ontem eu estava mal.
Hoje eu estou bem melhor.
Muito Obrigada!
Estou indo...
Estou indo.
Suponho que meu inerente pensamento esteja brando. Lento.
Suponho que eu nada mais faça além de abrir a minha vida a mim mesma.
Suponho muito.
E ainda tanto que seria justo contar as marcas das marcas deixadas no meu self.
Ontem eu estava mal. Como se fosse extrair o que em mim não presta. Nada!
Tudo jogo de sensações ruins que fingem estar-se indo quando na real ainda estão vindo.
Estou indo. Nem mais nem menos. Apenas indo.
Contudo eu sinceramente cogito (hoje) que estou melhor. Também pudera.
Mas assim, ainda me incomodam as pedras nos ombros. Estão saindo, só que as vezes arranham.
E dói. O bom é que passa. Preciso ser mais sistemática (preciso saber mais).
Concordei quando ouvi isso. Palavras íngremes dentro do meu coração.
Palavras consequentes. E sábias, ditas por quem conhece o assunto.
Comecei ontem e tentar evoluir o que há em mim. Parar de ser assim tão fugaz. Chato isso.
O bom é saber que ainda estou indo. "Devagar se vai longe", também acho.
Mas tenho pressa. Ou então: solidão! Não quero ficar sozinha, é ruim.
Embora eu saiba que a minha solidão me acalme. Calma aparente, mas minha.
Suponho sobretudo que eu possa conseguir, talvez seja inútil imaginar o que virá.
Contudo acho que eu não tenho muito mais o que fazer. Chato isso também.
Vou tentar, não-me custa nada e pode-me render muito.
Vou indo.. sempre com Lispector, Pessoa, Drummond, Bandeira, Espanca..
Todos com um pouco de mim e tendo-me neles.
Eu (para mim) sou quase tudo o que eu quero ser. Falta lutar mais para ser algumas coisas
(ao mesmo tempo), porque tempo eu tenho (mas tenho pressa).
A vida passa e eu também passo, passo como se fosse pó.
Então tenho pressa.
Como se tem quando se está indo.
Tenho a dor. E o Amor.
Tenho o mar (mas nem é meu), que me atrai e abstrai os colapsos inertes (inside).
Suponho que eu esteja quase lá.
Tendo tão somente que lutar um pouco mais para controlar o meu infinito particular.
Vou indo, e indo, eu sei que vou!