Luan Smith
*Pobre coração*
Como pode a alma enganar-se tanto,como podem os ouvidos não serem atentos,como pode um coração chorar em lamento,como pode um corpo se opor ao tempo,tantas frases ditas,tantas palavras malditas,tanto descontentamento,e mais um coração que chora no vento,e porque choras coração.
Choras tanto que esqueces de viver o momento,e vive com seu pranto nunca ouvido,na alma ele é escondido, só não esconde do coração,que hoje choras arrependido.
*Minha dor*
E fez-se verso oque era incerto,aquela coisa meio sem nexo,deixou uma marca de grandes restos,e tudo aquilo que sobrou ,foi apenas um vazio,grande e frio.
E cada palavra dita,cada pedaço de frase escrita, não é capaz de distinguir, a essência da dor que restou,em meio a trapos e Farrapos,nada ficou.
E aquilo que um dia foi eterno,hoje não passa de um instante,apenas um verso constante,que as vezes reaparece,que pena que ele não me esquece.
*Carta para minha vó*
Hoje nossos olhos não podem se encontrar,hoje nossas mãos não podem se tocar,hoje penso em você sem estar,hoje já não te vejo mais aqui,hoje já não te sinto me ouvir,hoje choro um pranto sem ti,agora você se tornou luz,mais uma luz sem mim,virou uma estrela nos braços de Deus,e enquanto escrevo meu último adeus,choro em silêncio lembrando de ti,pois de todo amor que eu tenho,metade foi tu que me deu.
