Luan Bernardo S Nogueira
Eu penso, imagino, viajo.
Idealizo, sonho, planejo.
Sorri acordado, pensando distante.
Lembro, relembro, esqueço, num instante.
Está tudo bem, eu beijo seu rosto e você sorri, então acordo.
Meros, meros devaneios tolos, de uma vida vivida em tempos inexistentes, em lugares de acesso único. Que mente brilhante, ou será ela doente? Doente por um amor impossível, em teoria pelo menos.
Meros devaneios tolos eu tenho. Buscando uma fuga covarde da realidade, uma ilusão reconfortante nas profundezas do subconsciente. Porém, a vida nunca foi justa. Ela não nos permite viver nossos sonhos, e as pessoas, querem moldar você a todo custo, para que elas possam te aceitar, porque elas têm medo de quem você é, mesmo gostando de ti em sua maioria. Aprendi a aceitar quem eu gosto, com defeitos e qualidades. Mude por mim apenas se for melhorar pra você. Mas que meros devaneios eu tenho. Preso na ilusão de uma espera sem fim, esperando que tudo seja jogado pelos ares, na esperança de que certos detalhes virem peculiaridades ao invés de empecilhos. Que a vontade de ter me como sou seja maior que a vontade de ter me como queira. Que tolo eu sou. A esperança é uma estrada em círculos.