Lorenzo Junqueira
Às vezes precisamos de um tempo para colocar a mão na consciência e pensar se estamos, realmente, indo pelo caminho certo da vida. É tempo de deixar as coisas vazias de lado, de aproximar das pessoas que importam, e deixar para trás inúmeras que não te acrescentam em nada, fazer o que vale a pena, procurar amenizar nossos defeitos, ajudar o próximo, beber menos, viajar mais, valorizar-se... Tempo de se renovar!
Seja gentil. Não deseje mal a ninguém. Ame os animais. Reveja seus caminhos. Ame loucamente. Pratique esportes. Não seja tão pouco, viva plenamente!
Preguiça de pessoas que usam a vontade de Deus para justificar tudo, se esquivando da responsabilidade de suas próprias ações.
Pequenas são as pessoas que acham que o valor das outras estão no número de seguidores que elas tem.
Há pessoas que vem para se tornar irmãos. Há pessoas que vem para lhe apresentar outras pessoas. Há pessoas que vem com um gesto de gentileza e logo vai embora. Há pessoas que vem e nos enche de amor, mesmo que passageiro. Há pessoas que vem para nos dizer palavras sábias. Há pessoa que vem... e nunca mais vão. Pessoas vem, nos transformam, poucas ficam e muitas vão. Aproveite sua metamorfose, os encontros são dádivas da vida.
Pare de se vitimizar e desenvolva a autorresponsabilidade. Você não controla as atitudes dos outros, mas controla as suas.
Se quer ir longe, vá acompanhado!
Vivências profundas nos transformam e, com certeza, o casamento é uma delas. A relação a dois nos obriga a viver de um modo diferente, nos traz empatia, responsabilidade, comprometimento e lealdade. Palavras fortes e pesadas, mas que fazem um bem infinito a qualquer pessoa.
No casamento temos uma pessoa que nos apoia e motiva e, por isso, conseguimos focar em coisas mais importantes - como o trabalho e a família - e deixamos as superficiais de lado.
Existe um provérbio africano que eu gosto muito: “Se quer ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá acompanhado”. O casamento é isso.
Se é tão bom, porque as pessoas têm medo de se casar?
Creio que por causa de vários aspectos; sair da zona de conforto, perder a autonomia, não se sentir preparado, medo de não dar certo, medo da responsabilidade, medo de passar crise financeira (...)
Porém, primeiramente temos que ter sabedoria na hora de escolher uma pessoa, ficar atento aos detalhes. Como ela te trata? Como ela trata a família, o porteiro, o garçom? Quais são seus valores e princípios?
Se todas as respostas forem positivas, porque não se relacionar profundamente?
Claro que casamento não é um sonho perfeito, tem suas dificuldades, mas como diz a Monja Coen, “Tudo que dá resultado passa por dificuldades (...) Atritos são absolutamente necessários para o nosso crescimento”.
Lembrando que a palavra casamento é apenas um termo, a reflexão também vale para namoro, morar junto, compromisso (...)
Coisas mágicas acontecem fora da nossa zona de conforto, vá além e evolua.